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Sim, eu sei que ir a San Telmo  domingo de manhã em Buenos Aires ganha estrelinha dourada de ‘programa turisboca’, além de uns três ou quatro cocares na classificação ‘programa de índio’. Mas a verdade é que eu adoro este rolê 🙂

Primeiro por conta da Feria de San Telmo propriamente dita, que é um mix de feirinha do Bixiga e da Benedito Calixto deles.  Com barracas de antiguidades e também de bugigangas, montadas em um espaço ao ar livre, a feira é uma delícia para quem gosta de olhar e garimpar objetos antigos/retrô/vintage.  E é por aqui que começo meu passeio.

Um domingo em San Telmo

Chego na esquina da Defensa com a Humberto I por volta das 10h e  a  já está fervilhando de gente. Depois de perambular por algumas barracas da Feria de San Telmo, escolho mais um item para a minha coleção de xícaras de café. Não tem lugar melhor para achar uma xicrinha antiga bacana do que nestas feirinhas. Em seguida, experimento uns chapéus lindos numa loja ao lado da feira.

Tomo um café com alfajor no Havanna e continuo descendo a rua Defensa, aproveitando para curtir os artistas de rua.

Mais à frente, quase chegando na rua Carlos Calvo, paro para visitar o Mercado de San Telmo (que inclusive funciona todos os dias das 10h às 20h e é uma ótima opção para quem não vai ficar em Buenos Aires no domingo de manhã para a feira ao ar livre).  Só o prédio do mercado, construído em 1897, já vale uma visita. Dentro, mais lojinhas de antiguidades, brechós, açougue, floricultura e banca de frutas. Vale a pena dar um pulinho lá.

Na esquina da Defensa com a rua Estados Unidos paro novamente, desta vez para tomar um sorvete de dulce de leche no Freddo.  Seguindo pela Defensa,  a feira de antiguidades vai se transformando numa feira de artesanato. Ao lado e ao redor, lojas de artesanato e de objetos divertidos, galerias de arte, mais lojinhas de antiguidades.

Mais a frente, na esquina da Defensa com a rua Chile, uma surpresa: Mafalda, sentada em um banquinho, espera os turistas para fotos 🙂 Ao lado, o prédio onde viveu seu criador, Quino, e do outro lado da rua a banca de jornais tão presente nas tirinhas desta personagem ultrabacana (fotos gentilmente cedidas pela Lena Maximo).

Fotos: Maria Helena Maximo

Finalmente, hora do almoço. Optamos pela Brasserie Petanque, onde os pratos em geral estavam gostosos. A exceção foi mesmo um risoto meio sem graça. Fique nos pratos de origem francesa que você se dará melhor lá. Outra boa opção, para quem quer se esbaldar numa carne argentina, é a churrascaria La Brigada. Ou senão fique com a comida de rua, ótimas empanadas vendidas em tabuleiros ou um choripán, o cachorro-quente argentino, que vem com chorizo e molho chimichurri.

E foi-se um domingo 😀

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Já contei aqui que Palermo Soho virou meu point preferido em Buenos Aires. Uma delícia ficar caminhando à toa e olhar as vitrines  deste bairro, que concentra o tipo de loja que adoro: sem muito status e marca,  mas cheia de charme e criatividade. Tem muita loja de bolsas de couro, de sapatos e de roupas femininas. Também de acessórios como chapéus, bijuterias, xales e echarpes. Entre elas, coisas bonitas e outras um tanto modernas demais para o meu gosto. Mas o bacana mesmo são as lojas de decoração e de objetos, com bastante coisa diferente. A seguir, algumas das lojas de que mais gostei.

Capital

Bacaninha esta loja de objetos divertidos e inusitados, na linha da Pylones, mas com um toque ainda mais irreverente. Difícil sair de lá de mãos vazias 🙂 Na rua Honduras, nº 4958.

Infinitas Sensaciones

Na rua Honduras, nº 4659, fica esta outra loja bem diferente de objetos de decoração, com bastante coisa inspirada em artistas modernos e contemporâneos. Lindos lustres, luminárias, almofadas e pôsters.

Paul

Loja de decoração muito bonita, elegante e cara, mas que vale a pena visitar. A entrada da loja é meio acanhada, mas vá até o fundo para chegar aos vários ambientes, inclusive uma unidade da Tealosophy, com chás diferentes e gostosos. Na rua Gorriti, nº 4865.

Trippin Store

Outra loja de objetos de decoração descolados. Tem roupas, sapatos e bolsas, mas o bacana mesmo são as câmeras fotográficas Lomo, os toys, os cadernos com capas decoradas e os adesivos para colar nos notebooks, entre outros.

Sabater Hermanos

Sou suspeita porque as lojas de sabonetes, assim como as de velas, estão entre as minhas prediletas 🙂 Mas esta é uma delícia de lojinha de uma fábrica herdada por quatro irmãos, que fazem com o maior capricho sabonetes de todas as cores, formatos e aromas. Não dá para resistir às pétalas de sabonetes, aos bonequinhos, trenzinhos, estrelas e corações . Na rua Gurruchaga, nº 1821.

Libros del Pasaje

Tudo bem que Buenos Aires tem a Ateneo, uma das livrarias mais  interessantes que já vi. Mas livraria é o que não falta na cidade e em Palermo tem a Libros del Pasaje, que é bonita, variada e tem um café super simpático nos fundos. Na rua Thames, nº 1762.

Papelera Palermo

A papelaria mais charmosa de Buenos Aires tem hoje dois endereços diferentes. Na rua Honduras, nº 4912, fica a Palermo de Colección, que vende objetos retrôs/vintage/antigos. De brinquedos e jogos a selos, livros e gravuras. Na rua Cabrera, nº 5227, fica a papelaria propriamente dita, onde há lindos papéis, cadernos, blocos, álbuns e artigos de escritório à venda. No mesmo local funcionam cursos de desenho, pintura, encadernação, caligrafia e outros. Vale a pena dar uma passadinha nos dois endereços.

Reina Batata

Loja charmosa de coisas de cozinha, não vivo sem elas 🙂 Na Reina Batata, tudo bonito e de bom gosto. Só o atendimento deixou um pouco a desejar. Na rua Gurruchaga, nº 1859.

Mundo Dinámico

Loja de brinquedos e jogos com brinquedos educativos criativos e diferentes. Uma perdição para as mães e pais de filhos pequenos. Na rua Gurruchaga, nº 1889.

Fraternity

Fantástica esta loja de roupas estampadas  com personagens antigos de quadrinhos e desenhos animados, bem como com bandas e cantores de rock. Eu quase trouxe uma camiseta com a Penélope Charmosa, foi por pouco 🙂 Na rua Armenia, nº 1898.

La Merceria

Na rua Honduras, nº 4799, aquele tipo de loja que a gente adora entrar e xeretar. Um monte de bijuterias, óculos, chapéus, lenços lindos, echarpes, flores para por no cabelo. Além disto tem roupas, bolsas e carteiras, velas perfumadas, quinquilharias em geral. Não deixe de ir no segundo andar da loja, onde ficam as promoções 🙂

Isadora

Loja de bijuterias e acessórios com preço bom, na linha da Accessorize, mas mais baratos. Achei lindas pulseiras de couro trançadas com penduricalhos, por módicos 5 pesos cada 🙂 Se você gosta de acessórios, parada obrigatória. Na rua Armenia, nº 1789. Há outras  lojas Isadora pela cidade.

Calma Chicha

Um monte de tapetes, almofadões e colchas. Objetos de decoração, pastas, carteiras e bolsas.  Muita coisa em couro. Não fez muito minha cabeça, mas como tem seus fãs, veio pra lista também. Na rua Honduras, nº 4909.

OBS. Muitas lojas não permitem fotos no seu interior. Por isto muitas fotos apenas de fachadas.

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Foi em Palermo Soho e arredores, nosso point em Buenos Aires, que aproveitamos muito os restaurantes, cafés, confeitarias e afins.

No La Cabrera matamos nossa vontade de uma boa carne argentina. No Crizia, lugar bonito e com ambiente gostoso,  comemos um prato delícia, a Bondiola de cerdo braseada con chutney de mango, nada mais do que o corte de carne de porco que está na moda hoje em São Paulo, a copa lombo. Esta do Crizia, com uma textura de desmanchar na boca, só não era absolutamente perfeita porque carregava um pouquinho demais no “doce” do agridoce. Ainda assim, um prato para repetir outras vezes.

Infelizmente não tivemos tempo de ir a outros restaurantes recomendados no mesmo bairro por amigos brasileiros gourmets, como o Tegui, o Casa Cruz, o Green Bamboo e o Sudestada. E o Mott  e o Bar 6  para um almoço mais caprichado. Se tiver tempo, não deixe de ir.

Mas foram as casas de chá/café e as confeitarias e sorveterias que mais chamaram a atenção. Nossa preferida foi a Nucha, na rua Armenia, nº 1540, um espaço amplo mas aconchegante, com um café bem tirado, blends de chás diferentes e saborosos, tostadas de queso y jamón simples e deliciosas e doces de encher os olhos e o coração. A Nucha, ainda por cima, tem wifi grátis e sem senha 🙂 Se você é fã de chás, não deixe de provar o Deep Africa, um blend com Rooibos e toques cítricos. Na Nucha comi o melhor alfajor caseiro de Buenos Aires.

 Adorei a La Salamandra na rua El Salvador, nº 4761, autodenominada La Salamandra Dulce de Leche & Mozzarella Bar. Pode ser melhor do que isto? Uma delícia os produtos do lugar, que serve de café da manhã, passando por almoço, ao lanche da tarde. Até para quem vai tomar só um café ou um capuccino, uma surpresa: uma colher de doce de leite “de brinde” para degustar 🙂 Foi o café com atendimento mais atencioso de todos. E para ser ainda mais simpático, tem wifi livre. Junto com o Havanna, ótimo lugar para comprar lembrancinhas gourmet de viagem.

 Sim, sei que hoje há unidades do Havanna Café  espalhadas por São Paulo e pelo Sul do Brasil, mas em Buenos Aires está à venda o meu doce predileto deles, os Havannets, que não existem no Brasil. Na loja de Palermo Soho, na rua Armenia, nº 1788, dá para comprar este e outros produtos como os famosos alfajores Havanna e ainda tomar um café bem tirado.

Fiz o teste dos helados de dulce de leche e provei amostras de três famosas sorveterias portenhas: a Freddo, a Un’Altra Volta  e a Persicco. Na rua Honduras, nº 4990, fica a filial da Persicco  de Palermo Soho. Foi o sorvete campeão de sabor, mas o lugar com um dos piores atendimentos da cidade. Se tiver paciência, respire fundo e vá comprar sua ficha no caixa e agüentar a fila. Se quiser comparar com o sorvete do Freddo, também muito bom, ande dois quarteirões até a filial deste da rua Armênia, nº 1618. O Un’ Altra Volta, para mim, ficou na lanterna.

 Na rua Armenia, nº 1810 fica a Muu Lecheria. Fui à Muu por conta de algumas resenhas deste local, mas não vale uma visita mais demorada. Decoração e cardápio (adaptado ao menu portenho) das antigas lanchonetes americanas dos anos 50/60, a Muu de fato é uma graça de lugar. Mas para os paulistanos que têm a Lanchonete da Cidade, entre outras com a mesma proposta, não acrescenta nada. Fique com a Nucha ou com a La Salamandra mesmo.

 Para a Muma’s Cupcakes na rua Malabia, nº 1680, vale o mesmo. Esta lojinha estreita e apertada especializada em cupcakes lembra as similares de Nova York. Aberta em 2009, diz ser a pioneira neste tipo de loja na América Latina. De fato bons, gostosos e bonitos cupcakes, mas o excesso de oferta deste bolinho em São Paulo tira um pouco da graça do local para nós. Vá se você for super fã deles.

 Outro casa de chá/café lindinha é a Pierina Tea House, na rua Gurruchaga, nº 1875. Com cara de casinha de bonecas, tem doces que fazem fama, como o bolo de cenoura estilo americano, a chocotorta e os whoopies de doce de leite, além dos chás caprichados. Serve do café da manhã ao lanche do fim de tarde. A @cozinhadeideias esteve lá e aprovou!

Foi tão pouco tempo em Buenos Aires que acabei deixando escapar e não consegui fazer uma visitinha ao El Último Beso. Mas fica aqui a menção para que vocês não comam esta barriga! Um restaurante/bar/café com decoração inspirada no filme italiano de mesmo nome e com clima super romântico, tem mesas também ao ar livre em um pátio e  uma lojinha de roupas modernetes e objetos de decoração super fofos.

LAST BUT NOT LEAST… 🙂

Palermo que nos perdoe, mas nossa melhor refeição em Buenos Aires não foi lá e sim em San Telmo, no La Vineria de Gualterio Bolivar, onde tivemos um jantar memorável com um menu degustação sensacional. Foram 15 pratos em 4 horas, que passaram voando diante das surpresas de comer e de beber e da companhia da querida @cozinhadeideias e sua mãe.

Em tempo: na Recoleta, um bom lugar para almoçar é o Sottovoce, restaurante de massas, risotos e outros pratos italianos, bem gostoso. Para jantar, o Fervor, com excelentes frutos do mar. Na região de Puerto Madero, o Chila, fora do circuito turístico, foi o campeão de votos.

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Como já contei aqui, fazia seis anos que não ia a Buenos Aires. E não sei por que cargas d’água nunca tinha ido a Palermo. Desta vez optamos por ficar em Palermo Soho e este se tornou nosso bairro preferido na cidade. Ideal para quem não é mais turista de primeira viagem na capital argentina.

O bairro na realidade chama-se Palermo Viejo, mas hoje é informalmente dividido em dois “mini-bairros”, separados pela linha do trem: Palermo Soho, onde estão as lojas, hotéis e cafés moderninhos e Palermo Hollywood, onde fica a maior parte dos bares, restaurantes e baladas, chamado assim por ser o bairro preferido dos cineastas portenhos 🙂

No começo achei Palermo Soho uma mistura de Vila Madalena com Baixo Jardins, bairros paulistanos descolados. Mas o bairro também tem um quê de “centrinho de Campos de Jordão”, especialmente por ser plano e cercado de plátanos, aquelas árvores semelhantes (ou iguais?) às maple trees, o que dá um ar de clima temperado ao local.

No quadrilátero formado pelas ruas Jose Antonio Cabrera, Malabia, Costa Rica e Thames estão concentradas as lojas mais bacanas de roupas femininas e masculinas, acessórios, bolsas e sapatos, na grande maioria marcas desconhecidas de designers e artistas modernos. Há também lojas de decoração e objetos de casa e cozinha, papelarias e livrarias. Em quase todas as quadras, docerias e cafés charmosos. Isto sem falar das ruas com suas fachadas estilosas, que vão de casas chiques e modernas a street art dos grafites e vitrines criativas. Dá para se perder por horas em torno destas ruas e dos arredores.

A Plaza Cortázar, na realidade uma rotatória no cruzamento da Honduras com a Serrano, bomba nos finais de semana com barracas que vendem roupas e acessórios moderninhos e barzinhos no seu entorno, onde artistas também mostram seus trabalhos.

Já a Plaza Palermo Viejo, um quadrilátero entre as ruas Malabia, Costa Rica, Armenia e Nicaragua, é um pedaço de verde e tranqüilidade durante a semana e hospeda uma feirinha de artesanato aos sábados pela manhã.

Para se perder e curtir verdadeiramente Palermo Soho, o ideal é ficar nos hotéis-boutiques ou B&Bs pequenos e modernos da região, como o Mine, o Blue Soho, o Own ou ainda o Hotel Querido (sobre o qual o Ricardo Freire e a Mari Campos falam aqui e aqui) e o Boho Rooms (sobre o qual a Lu Malheiros comenta aqui). Ficamos no Mine e gostamos muito. O serviço super atencioso e a decoração charmosa compensaram o quarto um pouco pequeno. Uma dica para quem for se hospedar em Palermo é escolher sempre um quarto com janelas que dêem para os fundos, pois o bairro é naturalmente  barulhento à noite.

Semana que vem, um pouco das lojinhas mais bacanas e das comidinhas mais gostosas de Palermo para vocês 🙂

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Difícil falar de Buenos Aires, uma cidade tão querida dos brasileiros que acaba tendo turistas de primeira, de segunda e de enésima viagem, como os chamados Vibanas  🙂   Para cada um deles uma Buenos Aires diferente, que vai dos passeios turísticos mais típicos como Caminito e La Boca até os passeios para PhDs viajantes como a Feria de Mataderos e a milonga em La Glorieta.

Como turistas de quarta viagem, que não iam a Buenos Aires há seis anos, optamos por fazer passeios bem turísticos dos quais ainda não nos cansamos, como a Feria de San Telmo, até passeios #Vibanasvibe como as caminhadas preguiçosas por Palermo Soho, que virou nosso bairro predileto na cidade. É sobre estes passeios que falarei nas próximas semanas.

Por ora, algumas impressões e dicas para quem vai a Buenos Aires, seja pela primeira ou pela enésima vez 🙂

Planeje roteiros a pé e caminhe

Buenos Aires é muito propícia a caminhadas. Vale a pena planejar antes de viajar circuitos a pé pela cidade. Isto porque a cidade é bem plana e bem arborizada, as distâncias no circuito turístico não são grandes e quase sempre há um lugar gostoso e charmoso para dar uma paradinha pelo caminho e tomar um café ou comer uma empanada ou um docinho, ou ainda tomar um sorvete. Os únicos senões são os cocôs de cachorro e o lixo espalhado em alguns locais. Buenos Aires infelizmente tem grau 8,5 na “escala Higienópolis” de armadilhas caninas. Além disto, reflexo da crise ou da falta de políticas de reciclagem, muita gente remexe os sacos e lixeiras para coletar lixo reciclável. Ou seja, o resultado são sacos de lixo rasgados e muita coisa espalhada pelo chão. Fique atento aos obstáculos 🙂

Cuidado com os táxis

Obviamente este é um conselho que vale para muitas, senão todas, cidades turísticas. Mas além das corridas com taxímetros adulterados ou desligados e dos caminhos mais longos do que o necessário, Buenos Aires inova com o golpe da nota falsa de pesos argentinos. Funciona da seguinte maneira: você dá uma nota de 50 pesos para pagar a corrida e o taxista devolve-a dizendo que a nota é falsa. Aconteceu com duas pessoas enquanto estávamos na cidade. Num dos casos a nota tinha sido tirada do caixa eletrônico do Citibank e a chance de ser realmente falsa era muito remota. Provavelmente o taxista trocou-a. No outro caso, a pessoa havia marcado a nota entregue e questionou o taxista. A polícia foi chamada e até boletim de ocorrência foi feito. Ou seja, cuidado. Se for passar uma nota de 50 ou de 100 pesos no táxi, procure marcar a nota, fotografá-la com o celular ou ficar de olho no que o taxista faz.

Está tudo muito caro

Buenos Aires já foi uma cidade barata para os brasileiros. Mas a inflação argentina vem diminuindo esta vantagem. Ou seja, não vá com muita sede ao pote porque está tudo muito caro sim, de corridas de táxi a refeições. Não vale a pena ir a Buenos Aires para fazer compras, como aconteceu em anos passados. Mesmo os vinhos têm que ser bem escolhidos, já que no caso de vinhos argentinos conhecidos e vendidos no Brasil muitas vezes os preços são praticamente os mesmo pagos no free shop brasileiro.

En efectivo sólo

Muitos lugares em Buenos Aires hoje só aceitam pagamento em dinheiro. Mais um reflexo da crise, muitos não querem arcar com a taxa dos cartões de crédito. Nas lojas o cartão  foi aceito sempre, mas nos táxis e em muitos dos bares e restaurantes, só dinheiro vivo mesmo. Assim, vale a pena trocar um pouco mais de dinheiro no próprio aeroporto de Ezeiza.  A melhor taxa que encontramos foi do real para o peso diretamente,  no Banco de La Nación Argentina que fica  à direita depois da saída da área de desembarque.  Na área interna do aeroporto o Real estava cotado a 1,98 pesos argentinos e no Banco de La Nación o câmbio, mais favorável, era de de 2,20 pesos argentinos por R$1,00.

Comer, beber, viver

Ainda é muito bom comer e beber em Buenos Aires. De uma simples empanada ou medialuna, passando pelos sorvetes e alfajores até as famosas carnes, têm muito restaurante bacana e gostoso na cidade, em todas as faixas de preços. Vale a pena pesquisar lugares antes de viajar e planejar suas refeições de acordo com os passeios/locais que serão visitados. O mesmo vale para os vinhos. Quem gosta de beber um bom vinho deve aproveitar e experimentar propostas diferentes que não existem no Brasil, ou grandes vinhos pontuados por um valor menor do que o encontrado aqui.

Vibana ou não, Buenos Aires é um programa legal para os brasileiros. E para nós vai  deixar boas lembranças de passeios e jantares memoráveis 😀

 

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