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Não pretendo fazer resenhas de hotéis aqui no blog. Pelo menos não de forma habitual. Mas como muita gente vem me pedindo dicas de hotel na Toscana e o assunto tem rodado as páginas do Twitter nestes últimos dias, resolvi contar sobre este lugar ‘mágico’ onde nos hospedamos no coração do Chianti Classico, o Riserva di Fizzano.

Ficamos uma semana neste hotel com a nossa turma do vinho, em maio passado. Foi uma viagem tão, tão gostosa que minha opinião sobre o lugar acaba sendo carregada de fortes emoções 🙂 Ainda assim, tentarei ser o mais isenta possível. Procurávamos um hotel que ficasse no campo e de onde poderíamos fazer a Toscana de carro. Queríamos um lugar onde pudéssemos entrar de fato na atmosfera toscana. Um dos membros do nosso grupo selecionou dois hotéis e no fim ficamos com este, que se encaixava perfeitamente no desejado.

RISERVA DI FIZZANO

Localizado na região do Chianti, a poucos quilômetros da charmosa cidadezinha de Castellina in Chianti (uma das pequenas surpresas da Toscana), este hotel fica também bem próximo de Greve in Chianti (onde fizemos a feira), de Panzano in Chianti (onde visitamos o açougue mais famoso da Itália) e de San Donato in Poggio (onde jantamos lindamente no La Toppa).

As distâncias das principais cidades da Toscana também são bem convenientes: o Riserva di Fizzano fica a 24 km de San Gimignano, a 29 km de Siena, a 55 km de Firenze (cerca de uma hora de viagem) e a 74 km de Montalcino, por exemplo.

Em cima de um morro, em meio aos vinhedos (na realidade, dentro de um vinhedo e vinícola próprios, a Rocca delle Macie), a paisagem é bonita de qualquer ponto do lugar. E bem na frente do restaurante há uma área de mesas com um horizonte onde o sol se põe em cores lindas.

O conjunto todo é um charme só. Construções de pedra, jardins floridos, quartos aconchegantes. Os prédios todos foram restaurados respeitando-se a arquitetura original, sendo que cada apartamento tem sua única disposição com pisos de cerâmica, grandes lareiras e móveis antigos de madeira. Os apartamentos têm um ou dois quartos, banheiro, saleta e minicozinha com todos os utensílios necessários. Alguns apartamentos do térreo têm janelas francesas que se abrem para um jardim, onde é uma delícia ficar no final da tarde bebendo um vinho e curtindo o ambiente.

O hotel é administrado por duas senhoras super simpáticas e solícitas, a Jho e a Elena, que são ‘mil e uma utilidades’. Desenham mapas, sugerem restaurantes, fazem reservas. Para o nosso grupo, conseguiram alugar um ônibus de última hora e até arrumar uma consulta de urgência com um médico de Castellina in Chianti. No hotel há um restaurante razoável, uma piscina que serve mais no verão e uma saleta de estar. Há bicicletas para empréstimo e vale a pena pegá-las, pois é possível pedalar pela região de forma segura. O tour e a degustação pela propriedade, Rocca delle Macie, também é gratuito.

O esquema do hotel, no entanto, é só para os fortes 🙂 Praticamente self service, é importante saber que só há serviço de limpeza e troca de toalhas (e reposição de papel higiênico rsrs…) uma vez por semana. Se quiser mais que isto, é necessário pagar à parte (cerca de € 20). Para nós foi tranqüilo, mesmo nos aventurando na cozinha para fazer o jantar em algumas noites. Nos abastecemos de víveres no supermercado em Castellina e acabamos solicitando serviço extra de limpeza e troca de toalhas uma vez no meio da semana, o que foi suficiente.

A lavanderia também é por conta do hóspede – há uma casinha ao lado dos quartos que tem máquina de lavar, máquina de secar, varal, tábua e ferro de passar roupa e os materiais para uso nas máquinas. É preciso comprar (por € 6) uma ficha para usar a lavanderia.

A única coisa que nos incomodou um pouco foi o chuveiro, que nos horários de pico resolvia ter xiliques e ‘pelava’ e ‘gelava’ de repente. Mas foi a única coisa chata.

Mesmo tendo que encarar este esquema self service (principalmente para nós brasileiros, mais acostumados com mordomias), vale a pena considerar o Riserva di Fizzano, pela localização, pelo charme e pelo preço. Comparado a outros hotéis do mesmo tipo na região, é um bom custo/benefício. Estávamos em grupo e pudemos assim barganhar melhor a tarifa. Pagamos por casal, por uma semana (sete diárias), com café da manhã incluso, o valor de € 900. E valeu cada centavo. Mas atenção: os preços variam bastante conforme a época do ano e o tipo de apartamento. Vale a pena se informar.

Em tempo: a @maricampos tem outra ótima dica de hotel no campo na Toscana, o Laticastelli, também uma boa pedida para quem pretende fazer a Toscana de carro e conhecer vinícolas, as pequenas surpresas e as joias da Toscana.

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Depois de fazer a feira em Nova York e no Alentejo em Portugal, fizemos a feira na Toscana, mais especificamente na cidade de Greve in Chianti. Foi um acaso sortudo, já que paramos nesta cidade a caminho de Panzano in Chianti, para onde estávamos indo em busca do açougue mais charmoso da Itália, a Antica Macelleria Cecchini.

 

Como toda feira de cidade pequena, há uma mistureba de assuntos e produtos à venda que não ficam apenas nos legumes, frutas, verduras e carnes. E não dá para julgar mal as feiras de rua que têm também os famigerados produtos chineses, as utlidades domésticas e até mesmo aviamentos e tecidos. Muitas vezes a feira semanal é a única oportunidade dos  moradores das pequenas cidades poderem comprar estes produtos localmente sem ter que viajar a outros centros maiores.

Sou uma grande fã das feiras livres e mercados, portanto bastante suspeita. Mas adorei a feira de Greve in Chainti, uma das mais coloridas e apetitosas que visitei. Sempre aos sábados.

E feira na Toscana tem o quê?

  • Cerejas fresquíssimas para comer de baciada.
  • Os pêssegos mais doces que já comi.
  • Aviamentos e tecidos.
  • Mais de 10 tipos de azeitonas.
  • Limões orgânicos da Sicília, perfumadíssimos.
  • Porchetta que não é da Casa da Li, mas é igualmente deliciosa.

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Comemos muito bem na Toscana. Pratos simples ou sofisticados, quase sempre deliciosos. Mas alguns restaurantes se destacaram na viagem. Uns pela comida, outros pelo ambiente e outros ainda pelas inovações e criatividade. E é sobre eles que vou contar.

O sofisticado: Albergaccio di Castellina (em Castellina in Chianti)

Fomos ao Albergaccio di Castellina atraídos pela sua ‘uma estrela’ no guia Michelin e porque ele coincidentemente ficava na cidade do nosso hotel. E valeu a pena, embora o preço tenha sido meio salgado pela dita estrela.

>Um lugar lindo, charmoso, tranquilo, agradável sem ser luxuoso, com serviço impecável. Almoçamos na varanda do restaurante um menu da estação, que foi uma pausa merecida no roteiro do vendaval das vinícolas. O Albergaccio é um restaurante de comida típica toscana, que aproveita os ingredientes da estação e valoriza os produtos locais. Seus menus mudam sempre e são compostos por variedades de pratos tradicionais com o toque especial dos donos, Sonia e Francesco.

Nosso menu, que tinha o poético nome de “Sapori, colori e profumi della Primavera”, tinha quatro pratos: para começar um tartar de vitela Chianina, perfumado com gengibre, parmesão e alcachofras. Como primeiro prato um spaghetti com aspargos selvagens sobre um fondue de queijo parmesão com um toque de açafrão. Como segundo prato, uma caçarola de coelho ao vinho, alho e alecrim, com alcachofras grelhadas e seu fígado ao Vin Santo. Por fim, um creme brulée com morangos flambados. Pães da casa e um mini minestrone no couvert, mini docinhos com o café.

O tradicional: Antica Trattoria La Toppa (em San Donato in Poggio)

A Antica Trattoria La Toppa está aqui por ter representado um dos melhores momentos ‘emotivos-gastronômicos’ da viagem. Uma noite em que estávamos super cansados por mais de três horas de viagem e passeios em vinícolas, fomos mesmo porque o restaurante tinha sido muito recomendado por um casal de franceses gourmets amigos do Jacques e principalmente porque havia sido reservado com antecedência. E foi a melhor coisa que fizemos.

Engraçado que o salão do restaurante estava completamente vazio. Em compensação, as mesas na rua (sim, porque não há calçadas em San Donato in Poggio, mas ruas estreitas onde os poucos carros dividem o espaço com os pedestres e as lambretas) estavam lotadas. Fomos agraciados com um clima muito ameno numa noite linda, com a atmosfera perfeita da iluminação do La Toppa sobre as pedras e as construções antigas da cidade.

Fomos recebidos muito calorosamente pelo dono do restaurante e por seu filho, que descreveu os pratos que a mãe preparou naquele dia. E não que a comida era deliciosa? Começamos com uma variedade de massas, entre as quais o típico pici al cinghiale, um pappardelle con funghi e o me-lhor ravióli de espinafre e ricota que já comi na vida, regado a um simples molho de manteiga e sálvia. Como prato principal, porco assado com batatas ao alecrim e espinafre refogado. Também um dos melhores pratos da viagem. Foi uma noite impecável, perfeita e que deixou saudades, em todos os sentidos. Quem passar pela região do Chianti, não deixe de ir ao La Toppa.

O completo: Taverna Banfi (em Montalcino)

SelecionamosLa Taverna do Castello Banfi para o almoço na volta da vinícola Biondi Santi Tenuta Greppo. E foi uma escolha super acertada. Além dos dois restaurantes (Il Ristorante, ‘estrelado’ e mais sofisticado e La Taverna, mais despojada), Banfi tem um castelo histórico restaurado que fica em um jardim bonito, uma vinícola, uma adega e uma balsameria (onde ficam armazenados os vinagres balsâmicos), um museu de objetos de vidro antigos e uma boa enoteca com guloseimas e vinhos a bons preços.

Ambos os restaurantes em Banfi são muito procurados e tivemos que reservar – e pagar uma parte – antes de irmos para a Itália. A Taverna envia opções de menus de três, quatro ou cinco pratos para escolha antecipada.

>Depois de um aperitivo na enoteca fomos para o restaurante, onde foi servido o menu de quatro pratos, acompanhados dos vinhos Banfi. De entrada um flan de ricota e abobrinha ao molho de queijo pecorino, um prato de textura delicada e muito sabor, delicioso mesmo. Acompanhou um vinho muito gostoso, o Centine Bianco 2010. Como primeiro prato, um fusilli caseiro com aspargos e lingüiças, acompanhado de um Rosso di Montalcino 2009. Em seguida, porco assado com batatas ao alecrim que rivalizou com o prato do La Toppa, com o Brunelo di Montacino do Castello. De sobremesa, a que foi eleita a melhor da viagem, uma Pinolata Senese, torta recheada com creme de baunilha e coberta com pinoli, acompanhada do FloruS Moscadello di Montalcino 2008. Refeição memorável. A vinícola é bastante turística, mas vale a pena considerar o Castello Banfi em um roteiro de viagem a Toscana.

O diferente: Antica Macelleria Cecchini (em Panzano in Chianti)

A refeição mais curiosa, mas não menos deliciosa da viagem, foi no Dario+, restaurante que abre para o almoço no segundo andar de um dos açougues mais badalados do mundo gastronômico, a Antica Macelleria Cecchini do açougueiro Dario Cecchini.

A Macelleria Cecchini é hoje um ponto turístico: sábado pela manhã e Dario está lá, recebendo os clientes – e as dezenas de turistas – no seu açougue na cidadezinha de Panzano in Chianti. Difícil ver alguém com tanta paixão pelo que faz. Alegre, bem humorado, carismático. Dario recebe as pessoas com música italiana e chamando-as para dentro do açougue, cumprimentando todos e servindo nacos de porchetta que ele vai fatiando na hora, junto com pão, azeitonas, salame, pasta de lardo e um copo de vinho Chianti. Quando o açougue esvazia um pouco, Dario conversa e responde às dúvidas dos clientes/turistas.

Dario herdou o negócio do seu pai Tullio, que herdou do seu avô também Dario e este do bisavô, Luigi. Mas o Dario neto explica que embora tenha herdado o negócio da família e venha de uma geração de antigos açougueiros, ele é ‘um açougueiro dos tempos de hoje’. Daí surgiu a ideia dos restaurantes. É através deles que Dario melhor conceitua seu trabalho. Nas palavras dele: “Não sou um chef ou um cozinheiro, mas um açougueiro que cozinha. Desta forma, explico melhor e com mais resultado o meu trabalho”.

Ele tem três propostas diferentes no seu restaurante, que funciona no segundo andar do açougue e cujo caminho para chegar a ele passa por dentro do açougue propriamente dito. Durante o dia, funciona o Dario+, que serve dois menus de almoço. À noite, funciona no mesmo local, em dias e horários alternados, a Officina della Bistecca, quando Dario serve a famosa bistecca Fiorentina e outros pratos peso-pesados de carne e o Sollo Ciccia, quando é servido um menu de comida caseira da cozinha ‘da família’. À noite, convém reservar lugar no restaurante. No almoço já é mais tranqüilo, chegamos cedo e não tivemos problemas para sentar imediatamente.

A ideia do Dario+ é oferecer comida boa a preço justo. O primeiro menu brinca com a ideia de um ‘fast food bom’ e o segundo procura mostrar as especialidades do açougue. No menu Dario + ele serve um hambúrguer suculento de 250 g, acompanhado de batatas ao forno com sálvia e alho, uma salada e um pão crocante e fresquíssimo. No menu Accoglienza, quatro variedades de carnes: o sushi di Chianti, um tartar; o tonno Del Chianti que é uma carne de porco desfiada e bem temperada que supostamente ‘lembra’ atum, a porchetta em cubos e o cosimino, almôndegas em cubos com um molhinho picante. Tudo muito saboroso!

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A Toscana é sem dúvida um dos lugares mais lindos – e românticos – onde estive. A cada curva da estrada uma paisagem diferente, mas com os mesmos elementos compostos por morros, casas de pedra, fortalezas, muralhas, vinhedos, oliveiras, ciprestes, campos floridos e semeados, bosques. Dizem ainda que, no verão, é possível ver as plantações de girassois. Pena que tive que vir embora antes 🙂

Paisagens poéticas, pontilhadas por cidadezinhas que oferecem sempre uma surpresa. Percebi antes de viajar que todos que já estiveram por lá tinham uma cidade preferida ou um lugar “onde você não pode deixar de ir”. De fato, além das joias da coroa toscana que são Firenze, Siena e San Gimignano, tem outras dezenas de cidadezinhas lindas e interessantes para visitar. Na minha opinião e pelo que pesquisei entre os viajantes, uma viagem ideal pela região deveria incluir Pisa, Lucca, Volterra, Arezzo, Cortona, Montepulciano, Pienza e Montalcino, além das três cidades já mencionadas. (E conheço alguém que vai perguntar: e Orvieto e Bagnoreggio?) A Claudia do blog Viajar pelo Mundo! tem uma excelente lista de posts sobre a Toscana e destaca, ainda, as cidades de Colle di Val D’Elsa, Viareggio, Montefollonico, Pitigliano, Sovana e Sorano, além da região de Cinque Terre, já na divisa com a Liguria.

Nós não conseguimos ir a Volterra e a Pienza, e passamos praticamente batido por Montepulciano, quando fomos à vinícola Avignonese. Mas em compensação visitamos umas cidades lindas no Chianti, região onde ficava o nosso hotel: Castellina in Chianti, Panzano in Chianti, Greve in Chianti e San Donato in Poggio.

O ideal na Toscana é mesmo estabelecer um hotel tipo ‘quartel-general’ em alguma cidade ou no campo e visitar os arredores de carro, munido de um bom GPS. O único cuidado é que a tentação de beber vinho é grande e a polícia italiana não anda dando mole pros motoristas nesta região. Nós estávamos em grupo e alugamos um ônibus nos dias em que fomos às vinícolas.

É possível passar um dia e ver quase tudo nestas cidadezinhas. Mas o entardecer e o anoitecer são especiais e vale a pena selecionar algumas onde você possa curtir o fim de tarde, passear pelas ruazinhas menos óbvias, olhar o movimento das pessoas, curtir a atmosfera de uma cidade italiana do interior.

A seguir, um pouco das cidadezinhas da Toscana para vocês.

Pisa e Lucca

É claro que dá para ficar mais tempo e, por exemplo, caminhar ao longo das margens do rio Arno em Pisa. Mas para uma viagem mais corrida é possível, sim, conhecer Lucca e Pisa em um dia só. Vá primeiro a Pisa, estacione o carro no estacionamento vizinho ao Campo dei Miracoli, onde ficam os quatro edifícios que formam, nas palavras do guia Michelin, “um dos mais belos complexos arquitetônicos do mundo”: Duomo, Torre Pendente, Battistero e Campo Santo (cemitério). Vá direto à bilheteria e compre o ingresso para todos os edifícios que quiser visitar. Hoje em dia, é possível subir na torre de Pisa, que está firmemente fincada na terra desde 2001, quando sofreu sua última manutenção. Porém, as filas são grandes, o número de pessoas por vez é limitado e pode-se ficar o tempo que quiser no alto da torre – o que torna a espera imprevisível. Não subimos, uma vez que a paisagem do alto da torre não tinha destaque especial. Pegamos o final da missa no Duomo e nos emocionamos com um coro de ‘canto gregoriano’. No Battistero, fique atento: um senhor responsável pela bilheteria sobe na parte central e canta, para mostrar a acústica perfeita do local!

Lucca, ao contrário da maioria das cidades da Toscana, é plana. Além disso, é circundada por uma muralha tão larga que foi transformada em uma ciclovia e até em parques em determinados pontos. Ou seja, é uma cidade perfeita para pedalar. Entrando na cidade pela Porta Santa Maria, é possível estacionar e logo alugar bicicletas em perfeito estado de conservação na Cicli Bizzarri. Explore a cidade de bicicleta e não deixe de dar uma volta ao redor da muralha, são cerca de 5 km em uma via muito fácil de pedalar. Escolhemos um domingo para visitar a cidade e foi uma escolha certíssima: ruas muito mais vazias, quase sem carros circulando, nos deixaram bem a vontade para pedalar. Não deixe de andar pela Via Fillungo, passando pela Piazza Anfiteatro e seguindo até o Caffè di Simo, para um café com um doce caprichado. Passe pela igreja de San Michele in Foro, mais bonita por fora do que por dentro; pela Casa de Puccini, pelo Duomo e se tiver disposição suba na torre Guinigi. Comemos muito bem em Lucca, no restaurante Buca Sant’Antonio. E compramos cantucci na pastelaria Taddeucci.

Arezzo e Cortona

A maior graça de Arezzo está mesmo no conjunto da cidade. Pequenos e singulares antiquários, lojinhas de gravuras e de objetos de decoração e uma vista linda do alto das muralhas da fortaleza dos Medici, ao lado do Duomo. A Basílica di San Francesco vale uma visita e a Piazza Grande é simpática. Nela, nos primeiros finais de semana de cada mês, há uma feira de antiguidades. Tomamos um sorvete delicioso em Arezzo na sorveteria Cremi.

Quem leu “Sob o sol da Toscana” fica mesmo com irresistível vontade de ir a Cortona, tão bem descrita pela autora do livro, Frances Mayes. Passeie pelas praças centrais, Piazza Repubblica e Piazza Sgnorelli, onde ficam os edifícios principais. Ande até o Duomo e visite o Museo Diocesano bem na frente, algumas pequena e boas surpresas. Olhe a vista do vale e volte para pegar o carro e subir até a Fortezza Medicea Girifalco, onde a vista é incrível!

Montalcino

O ideal é juntar Montalcino e a Abazzia de Sant’Antimo a uma visita à cidade de Pienza, no alto do ranking das cidades charmosas da Toscana. Como fizemos uma viagem também voltada às vinícolas, passamos apenas por Montalcino, na volta da visita à Tenuta Greppo da Biondi Santi. Uma cidade bonita de longe e charmosa de perto, terra dos Brunellos e o paraíso de quem gosta de vinhos. Há dezenas de lojinhas de vinhos na cidade, que oferecem degustações e vendedores super solícitos. A mais bonita de todas, no alto e dentro da fortaleza, é também a mais cara. A praça central é ideal para um café. Achamos a maior variedade e os melhores preços em uma loja de vinhos fora do centro da cidade, a Enoteca Bruno Damazio. Tente sair de lá sem uma comprar uma garrafa sequer!

Castellina in Chianti

Por ser a cidade mais próxima ao nosso hotel, estabelecemos com ela uma relação de verdadeiro amor rsrs… Castellina in Chianti – junto com Gaiole, Rada, Greve e Panzano – formam o coração do Chianti. Todas cidades bonitinhas e legais para passear. Em Castellina, nossa eleita, há uma rua coberta, de pedra, com algumas galerias de arte e restaurantes ao longo. Nas duas praças da cidade (sim, a cidade tem praticamente duas grandes ruas e só), restaurantes gostosos. Lá, curtimos muito a atmosfera de um passeio de final de tarde e de um entardecer mais preguiçosos. Em Castellina fica o Albergaccio di Castellina, restaurante premiado com ‘uma estrela’ pelo Guia Michelin e muito gostoso. Também comemos uma pizza campeã na cidade, na Pizzeria Tre Porte.

Greve in Chianti/Panzano in Chianti e San Donato in Poggio

Passamos também por Greve in Chianti, onde paramos para visitar o mercado/feira livre que acontece aos domingos de manhã. Em Panzano in Chianti, fomos a Antica Macelleria Cecchini e andamos pela cidade. Também fomos a San Donato in Poggio, cidade da mesma região, onde tivemos um jantar inesquecível na Antica Trattoria La Toppa. Mas falarei destes lugares em outros posts. Por hoje, é só 😀

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