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Já tinha publicado esta receita de quindim no meu blog antigo. Mas ele volta aqui, a pedidos.

Esta receita de quindim é daquelas que têm história. Na época da faculdade eu ia muito à casa de uma grande amiga, a Carol. E a casa dela tinha um atrativo incrível para quem gosta de comer e cozinhar: a Eva, cozinheira de mão cheia, que estava lá há anos e fazia os pratos mais maravilhosos do mundo.

Em várias conversas ao pé do fogão, vi a Eva fazer este quindim. E comi-o muitas vezes. Anos depois me lembrei das aulas informais da Eva e me aventurei a preparar o quindim em casa. Ficou tão bom quanto o da mestra 🙂  Para mim, a receita perfeita. Simples, deliciosa e que dá certo.

Com vocês, o quindim da Eva, que passou a ser meu também. Em versão #vaiterCopa para ficar ainda mais bonito.

Quindim da Eva

1 coco fresco
1/2 colher (sopa) de amido de milho
400 g de açúcar
2 ovos inteiros
10 gemas
1 colher (sopa) de manteiga com sal derretida
mais manteiga e açúcar para untar a forma

Preaquecer o forno a 230ºC e colocar dentro dele uma assadeira com água. Untar e cobrir com açúcar uma forma de pudim.  Ralar o coco, misturar nele o amido de milho e reservar.  Em uma vasilha colocar o açúcar e misturar com os ovos. Acrescentar a manteiga derretida e misturar. Peneirar as gemas e acrescentar à mistura de ovos. Por fim, juntar o coco ralado. Colocar a massa na forma e cobrir com papel alumínio. Levar ao forno preaquecido em banho-maria por 15 minutos, tirar o papel alumínio e deixar assar por mais uma hora. Cuidado para o coco não queimar, se for necessário cubra novamente com o alumínio até assar e ficar firme.

 

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Quem não se lembra daquela cena do filme Uma Linda Mulher em que o Richard Gere oferece a Julia Roberts morangos frescos com champanhe?

Apesar da fama de combinação afrodisíaca, quem entende de vinhos diz que esta dupla não vai muito bem junta, já que ambos fruto e bebida são ácidos e assim os sabores não se harmonizariam.

Em harmonia ou não, a gelatina de morangos com champanhe ficou linda e super saborosa. Uma ideia criativa e fácil até para quem não domina as artes da culinária, mas quer fazer figura no Dia dos Namorados. Tenta e depois me conta 🙂

Gelatina de champanhe com morangos

1 litro de champanhe (usei um champanhe demi-sec)
2 col (sopa) de gelatina em pó incolor sem sabor
250 g de açúcar
2 caixas de morangos

Lave bem os morangos, corte os cabinhos e reserve-os. Coloque meio litro de champanhe em uma vasilha e polvilhe por cima a gelatina para umedecê-la. Não precisa mexer. Reserve. Leve ao fogo o restante do champanhe com o açúcar e mexa em fogo baixo até o açúcar dissolver completamente. Tire do fogo, junte à mistura de gelatina com champanhe e mexa até dissolver. Coloque a champanhe nos potinhos e acrescente os morangos. Vale o que você quiser: potinhos para desenformar, taças de champagne, taças de sobremesa, morangos inteiros (fica mais bonito!) ou picados, o que a sua imaginação mandar.

OBS. Esta receita foi publicada originalmente no blog Rosmarino e Prezzemolo.

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Conversávamos no Twitter sobre intercâmbio de receitas. E a @DanielaAF contou um caso ótimo. Na sala de espera do consultório da terapeuta ofereciam sempre café com um pedaço de pamonha de forno. Um dia ela pediu a receita para a secretária. E a fofa disse que não dava porque a receita ‘era só dela’ 😉

Quem nunca passou por isto? Mais comum ainda são aqueles que não querem dar a receita, mas não conseguem ser tão sinceros. Faz uns meses pedi uma receita e a pessoa me enrolou, fingiu que não ouviu, prometeu, não cumpriu. Enfim, estou esperando a receita até hoje rsrs…

Acho engraçado quem não dá receita. Cozinhar não é uma ciência exata e receitas iguais dificilmente resultam em pratos idênticos. Cada um tem uma mão diferente, os equipamentos de cozinha e a qualidade dos ingredientes também variam muito. E vamos combinar que o mundo está aí no Google dentro do nosso computador né? E que trocar receitas é um hábito saudável de dar e receber!

Claro que há casos e casos. Entendo perfeitamente que alguém que comercializa um determinado produto não queira divulgar sua receita. Ou alguém que dá uma aula de cozinha para ensinar um prato não queira passar esta receita para frente de qualquer jeito. São honrosas exceções. Há outros motivos para receitas não serem divulgadas, embora sejam compartilhadas. Uma vez pedi para a @cozinhadeideias uma receita de um pudim de castanhas, que era segredo de família. Ela me respondeu: “Oi Lu! Segue a receitinha, mega de família, do caderno mais amarelado de todos! Só queria te pedir pra não divulgar porque apesar de ridiculamente fácil, é uma coisa de valor afetivo mesmo e quem sabe ainda publico um livro de receitas, né? Espero que você goste! Depois me conte. Bjs”. Não foi de uma delicadeza ímpar? 🙂

Tenho o maior prazer em dividir receitas com quem gosta de cozinhar e fico feliz quando alguém me conta que fez uma receita ‘minha’ e gostou. Só implico mesmo quando as receitas são divulgadas com texto e fotos minhas. E sem mencionar meu nome. Aí fica feio não?

E a pamonha de forno é para a Dani.

Pamonha de forno

4 xíc (chá) de milho verde fresco
1 ½ xíc (chá) de açúcar
2 xíc (chá) de leite
2 ovos
4 col (sopa) de maisena
1 col (sopa) de fermento
50 g de manteiga
1 pitada de sal

Pré-aquecer o forno a 160ºC. Untar uma forma quadrada ou retangular média. Bater todos os ingredientes no liquidificador. Despejar a massa na forma e levar para assar por 45 minutos.

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