Chicago foi uma grande surpresa. Não esperava mais do que uma cidade grande norte-americana, mas Chicago consegue ser bonita, limpa, organizada e cool ao mesmo tempo.
Primeiro, come-se muitíssimo bem na cidade. Chicago é hoje a capital da gastronomia molecular nos EUA. Sede do Alinea, comandado pelo chef Grant Achatz e considerado por muitos o melhor restaurante dos EUA hoje, também abriga o restaurante Moto de Homaru Cantu, outro chef criativo e inovador. Foi no Moto nosso jantar inesquecível na cidade. Há muitos outros restaurantes bons e descolados, tais como o Graham Elliot, o Tru, o L20, o Frontera Grill. Para os que curtem fast food, foi em Chicago que surgiu a deep dish pizza, uma pizza tipo ‘torta’ famosa no país todo. Também fizemos em Chicago um tour gastronômico a pé, organizado pela Chicago Food Planet, muito original e interessante.
Em Chicago, home of the Blues, ouve-se muita música boa. Foi lá que surgiram nos anos 50 e 60 os clubes e as comunidades de artistas que tocavam blues. E há muita comédia stand up boa na cidade, sede do Second City, um teatro e centro de formação de onde saíram comediantes famosos como Tina Fey e Mike Myers. E, assim como em Nova York, há uma grande diversidade cultural – a diferença é que em Chicago é tudo mais ‘espalhado’ por conta da geografia da cidade, enquanto que em NY fica quase tudo lá, walking distance, em Manhattan. Ah! A maioria das lojas que os brasileiros gostam de freqüentar também estão lá, porém com menos filas.
Mas há duas características principais que tornam Chicago única: a arquitetura e a public art.
Chicago foi, no passado, uma daquelas cidades cujo crescimento muito rápido trouxe os tradicionais problemas urbanos. Sua reputação no século XIX era de ser a cidade mais suja dos EUA. Depois de sofrer um incêndio em 1871 que destruiu boa parte da cidade, seus administradores resolveram reconstrui-la de outra forma. Daí nasceu a escola de arquitetura de Chicago, conhecida mundialmente por ser a precursora dos arranha-céus e por construir de forma rápida, prática e eficaz. É uma arquitetura cuja imponência muitas vezes está alicerçada numa reverência à praticidade, à economia, ao respeito à malha viária e ao planejamento urbano.
Qualquer estudante de arquitetura e urbanismo, se tiver condições, deve ir a Chicago. Há architectural tours organizados pela Chicago Architecture Foundation fantásticos, onde os guias explicam detalhadamente sobre épocas, ideias, formas, escolas e contextos. As paisagens dos arranha-céus são impressionantes, lindas mesmo. Uma boa maneira de começar a estreitar os laços com o skyline é fazer um passeio de barco. Tanto o trajeto pelo rio Chicago como o trajeto pelo lago Michigan são interessantes. E juntar os dois em um combined tour economiza tempo e dinheiro, vale a pena. São diversas as opções.
A public art reúne esculturas, monumentos, memoriais, murais, fontes e outras instalações, que se espalham pela cidade como pequenas (ou grandes!) surpresas. É preciso camelar para poder ver quase tudo, mas boa parte se concentra nos principais parques – o Lincoln Park, o Grant Park e o Millenium Park. Outras estão espalhadas pelo Loop e arredores. Muito, muito legal.
Em tempo: Não é toa que Chicago aparece entre osTop 25 Destinations in the World chosen by Europeans no Trip Advisor Traveller’s Choice 2010!
Que delicia de post !!! Adorei ler…Bjim e bom final de semana !!!
Obrigada por compartires as tuas fotos e experiencias.
Bem bonito.
Votos de feliz fim de semana x
quando foi que esteve aí? lindas fotos! fiquei com um invejinha… hahahah
beijos!
Obrigada meninas!!
Lu, que maravilha visitar Chicago!
É cidade-criadora dos grandes arquitetos americanos da historia! E criadora da Chicago Cream Pie tb, vc provou:??!
Um bjo pra vc!
Lindas as fotos!
Adorei Lu! Tô louca pra chegar lá!
Depois me conta o que achou, onde foi, etc 🙂