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Tenho que dizer que gostei bastante de Cape Town. Com todos os senões de ser uma cidade um tanto insegura, que não pode ser explorada livremente ao cair do dia e à noite, ainda assim é uma cidade gostosa, cheia de atrações e muito, muito bonita. De certa forma, uma Rio de Janeiro sul-africana com passeios, paisagens lindas e praias e montanhas vizinhas para visitar.

Para o meu marido que adora o mar, sair de barco, pescar, ver animais, fazer trilhas e estar em contato com a Natureza, foi um prato cheio. Fora que Cape Town está a poucos quilômetros de uma região vinícola interessante, tornando-se uma cidade quase perfeita para ele, que disse que volta um dia para ficar um mês e aproveitar para pescar e beber muito vinho 🙂

Finalmente, para as crianças, Cape Town tem passeios bacanas. Destaco principalmente o passeio de dia inteiro ao Cabo da Boa Esperança, o passeio de dia inteiro às vinícolas (sim, as crianças gostam porque tem atrações para elas no caminho), um dia para ir à Robben Island de manhã e à Table Mountain à tarde, e um dia para ver as baleias em Hermanus de manhã e curtir o Two Ocean Aquarium e o Waterfront à tarde. Foi o que fizemos.

Mas tem também o passeio Shark Cage Diving para mergulhar e ver os tubarões (bastante radical e indicado para maiores), o tour pelo centro da cidade com visita a Green Market Square e ao Castle of Good Hope. E se você for no verão e tiver tempo dá ainda para curtir uma praia (de águas congelantes no lado do Atlântico), sair para pescar, andar à cavalo na praia, fazer trilhas a pé.

Hospedagem

O melhor local para ficar com as crianças em Cape Town é no Waterfront. Lá há uma variedade grande de restaurantes básicos e mais sofisticados, tem sorveteria e fast food, lojinhas de badulaques e atrações na rua, além dos shopping centers. Assim, fica mais fácil para levar as crianças para dar uma volta ou para tomar um sorvete ou um lanche rápido. O problema é que os hotéis no Waterfront são bem mais caros, como o excelente Table Bay, por exemplo, que fica ‘grudado’ no shopping center.

Para quem não quer pagar tão caro, como foi o nosso caso, a melhor opção é ficar em um hotel perto do Waterfront, onde dá para ir a pé durante o dia e pegar um táxi rápido à noite. O Protea North Wharf, onde ficamos, é ótimo para famílias já que tem apartamentos com dois quartos separados e cozinha e sala de jantar/estar. Outra boa opção é o Southern Sun, que tem shuttle gratuito para o Waterfront.

Restaurantes

Em Cape Town os restaurantes são bons e muito mais baratos do que no Brasil. Há carnes muito bem feitas, pratos africanos e indianos variados e muitos frutos do mar, além de boas cartas de vinhos sul-africanos. Destaco especialmente o Belthazar, que fica no próprio Waterfront e tem carnes grelhadas ótimas e uma boa carta de vinhos by the glass. Outro restaurante gostoso é o belga Den Anker que também fica no Waterfront. Nosso preferido, no entanto, foi o Beluga, lugar super charmoso com uma variedade incrível de pratos com peixes e frutos do mar. Em todos dá para ir com as crianças. A pizzaria/restaurante italiano Col Cacchio, que fica em frente ao hotel Protea North Wharf (e inclusive entrega no hotel), é despojada mas gostosa e bem apropriada para o gosto infantil.

Semana que vem, detalhes dos passeios que fizemos em Cape Town.

 

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O safári era para ser o ponto alto da viagem, e foi mesmo. Uma experiência incrível, diferente, emocionante. E bacana para crianças de qualquer idade 🙂

Quando fomos

Com crianças, a escolha é quase sempre por um ou outro período de férias escolares, ou seja, entre verão e inverno. Escolhemos o inverno por ser a época da seca na região do Kruger Park. Nesta época, a vegetação é mais rala e fica mais fácil ver os animais. E há menos água, pelo que os animais acabam concentrando-se ao redor dos rios e lagos. A desvantagem é o frio. Durante o dia com o sol é agradável, mas as temperaturas caem bastante de manhã cedo e no final da tarde. Sem contar que no jipe aberto venta bastante. Mas mesmo assim achamos que foi a escolha certa. E dá-lhe casaco, luva, gorro e cachecol.

Um pouco sobre os parques e safáris

Há diferentes regiões na África do Sul que oferecem passeios e safáris em parques. Vizinho a Sun City há Pilanesberg, onde é possível fazer um safári montado nas costas de um elefante e até passeios de balão. Na região do Eastern Cape há parques que são malaria free, como o Shamwari Game Reserve, recomendado por amigos viajantes.

Mas a escolha mais comum é mesmo por um safári no complexo do Kruger Park, o maior, mais variado e mais famoso parque nacional da África do Sul. O Kruger é uma tira comprida de terra de aproximadamente 60 km de largura que se estende por 380 km ao longo da fronteira com Moçambique. Do lado sul-africano, diversas reservas particulares fazem fronteira com o parque e fazem parte do complexo Kruger, já que desde 1993 não há cercas entre o Kruger e estas reservas, e nem entre elas. Os animais circulam livremente por toda a área e as reservas seguem uma rígida política de proteção aos animais e de não-interferência na Natureza, controlada firmemente pela administração do parque.

Dentro do complexo do Kruger Park há diversas modalidades de safáris, opções para todos os bolsos e experiências que podem durar de algumas horas a vários dias. Dá para passar apenas um dia no parque, circulando com seu próprio veículo ou no ônibus do parque (que funciona em algumas épocas do ano só), pelas estradas sinalizadas. Ou é possível fazer passeios em jipes abertos e com guias especializados. Neste caso, é necessário passar uma noite em algum camp ou lodge do parque, pois os passeios normalmente saem muito cedo ou se prolongam até depois do anoitecer. É possível ainda fazer trilhas a pé pela mata (longe dos bichos é claro!).

A Simone do blog Flashes de Viagem fez um post interessante onde compara o passeio no próprio veículo com o tour guiado no Kruger Park.

Onde fomos

A ultimate experience no complexo do Kruger Park é passar uma ou mais noites em um lodge ou reserva privada e aproveitar para fazer os safáris em um jipe aberto só com o seu grupo, acompanhado de dois guias e com a possibilidade de aliar passeios mais individualizados com a experiência de dormir no meio da selva africana.

Escolhemos um parque ao norte do Kruger, o Motswari, e gostamos muito. A escolha foi baseada em avaliações muito positivas do Trip Advisor e no bolso mesmo, já que neste parque crianças menores de 12 anos pagavam apenas 50% e aproveitamos ainda uma promoção que dava uma diária de graça para quem comprasse outras duas.

Mas há outras opções bacanas. A Simone do Flashes de Viagem ficou no Satara Camp no Kruger e postou sobre ele aqui. Outras reservas indicadas por viajantes brasileiros: Mala Mala, Kapama, Londolozi e King’s Camp.

Como funciona o game reserve

Não é à toa que a maioria dos game reserves não é chamada de hotel, mas sim de camp. Isto porque o esquema é só para os fortes mesmo rsrs… 🙂 No camp, pelo fato de estarmos literalmente no meio da selva africana, tem que haver todo um cuidado, principalmente à noite, para andar de um ponto ao outro. Além disto, é preciso aproveitar os horários mais favoráveis para a observação dos animais, pelo que o ideal é ‘obedecer’ ao esquema de horários colocado pela equipe da reserva. É claro que às vezes o cansaço vence, principalmente com crianças pequenas, mas é bom tentar entrar no esquema para aproveitar o máximo possível.

Na nossa reserva os bangalôs eram espalhados e havia ainda locais diferentes para brunch, almoço, jantar, descanso/biblioteca, piscina e recepção. Durante o dia, apenas macacos aparecem por perto, mas à noite há elefantes rondando a reserva, búfalos mais velhos que procuram proteção junto à piscina e a eventual visita de outros animais selvagens.

A rotina no nosso hotel era a seguinte: acordar às 5h30 da manhã, com uma batidinha na porta (quem não quiser ser acordado para este safári da manhã, pode por uma placa do lado de fora da porta com os dizeres “zzz”). Às 6h, um café ou chá com bolinhos para iniciar o dia. Às 6h30 subimos no jipe e começamos o passeio. No jipe vai só o seu grupo de pessoas, pelo que há liberdade de parar em alguns momentos para ver os bichos ou para tirar uma foto específica. Quem guia o jipe é o ranger, normalmente alguém que conhece muito sobre os bichos, a vegetação e os costumes da selva. Na frente do jipe vai o tracker, sujeito que sabe identificar pegadas, rastros e até os cocôs dos animais para orientar a busca pelos bichos. O passeio da manhã sai antes do nascer do sol e volta às 10h, com uma parada no caminho para tomar uma bebida quente. Às 10h30, um brunch delicioso nos espera na reserva com pães, queijos, cereais, frutas, omelete, mingau, quiches e outras delícias. Depois do brunch é hora do descanso. Nós íamos dormir mesmo! Às 14h30, um almoço leve, com saladas variadas e pratos frios.

Às 15h30 sai o segundo safári do dia, que volta para a reserva às 18h30, com uma parada no pôr-do-sol para um vinho no meio da selva. Nesta hora já está escuro e andar pela reserva só acompanhado do pessoal do hotel. Nosso guia nos leva até o quarto e marca um horário para vir nos buscar para o jantar. O jantar, que começa às 20h, tem um menu de sopa, duas ou três carnes e/ou peixes, legumes ou arroz e uma sobremesa doce muito caprichada. O local do jantar é sempre no Boma, uma área rodeada de bambus com a entrada em espiral para confundir os animais. No meio, uma fogueira onde as crianças assavam marshmellows todo dia. É o momento de descansar, tomar um vinho e conversar sobre as aventuras do dia. Em alguns dias, há um show de música e dança.

O serviço era incrível. Todos os funcionários da reserva, sem exceção, eram extremamente atenciosos e treinados para deixar os hóspedes os mais satisfeitos possíveis. Que tal uma bolsa com água quente para aquecer as pernas no jipe de manhã cedo?

Andar por aquela paisagem tão inóspita (no norte, onde ficava a nossa reserva, a vegetação não é a savana, mas o bushveld, um campo com árvores e arbustos retorcidos), com árvores derrubadas pelos elefantes, pássaros, rios e lagos, um silêncio só quebrado pelos sons da Natureza e lindos amanheceres e pores-do-sol, e em especial ficar a metros de distância de animais é uma experiência única na vida!

O único porém que destaco é que, em se tratando de uma viagem com crianças, é preciso gerenciar bem suas expectativas. É bom deixar claro que o safári na selva africana não é um parque de diversões. Explicamos às nossas crianças que era como uma pescaria (algo que eles já tinham feito e sabiam a dinâmica), ou seja, às vezes o jipe pode andar horas e não ver determinados bichos e de repente ter a sorte de topar com algo incrível. Ou seja, é preciso paciência! No fim, nosso saldo foi positivo, pois vimos os chamados Big Five: leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte.

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Nossa viagem para a África do Sul não incluía inicialmente Joanesburgo. Planejávamos fazer o safári fotográfico em uma reserva particular vizinha ao Kruger Park e em seguida passar uns dias em Cape Town, pulando também um destino que muitos brasileiros incluem numa viagem para aquele país: Sun City. Não é a nossa praia, não fomos, mas quem tem filhos pequenos deve considerar uns dois ou três dias nesse hotel “seis estrelas” e aproveitar para dar um pulo em Pilanesberg para o safári nas costas do elefante ou o passeio de balão. Quem foi, curtiu; portanto considere.

Vôo

O vôo mais barato do Brasil para a África do Sul era da South African Airways e fazia a rota São Paulo-Joanesburgo-São Paulo. Este vôo sai do Brasil às 18h, leva 8 horas para chegar e é difícil dormir pelo horário. Chega em Joanesburgo no meio da manhã. Como este fuso horário castiga muito, resolvemos dormir um dia em Joanesburgo e voar descansados para a reserva no dia seguinte. Na volta, como nosso vôo para o Brasil era diurno e saía cedo, voamos para Joanesburgo um dia antes e aproveitamos mais uma tarde lá.

Observação importante: a África do Sul exige a vacina da febre amarela. Ela deve ser tomada pelo menos 10 dias antes do embarque. É preciso a) ir ao posto de saúde para ser vacinado, sem esquecer de explicar por que motivo está tomando a vacina (há uma série de dados que terão que ser inseridos na caderneta para os casos de viagem ao exterior); b) entrar no site da ANVISA e cadastrar-se, obtendo um login e senha; c) ir até um posto da ANVISA para validar a vacina e obter a carteira internacional de vacinação. Nós validamos a vacina no posto da ANVISA no próprio Aeroporto de Guarulhos, um pouco antes do check in. Porém, fique atento aos horários de funcionamento do posto! Ele não abre aos domingos, por exemplo.

Hotel

Outro lance importante da África do Sul é escolher bem o hotel, seja em Joanesburgo ou em Cape Town. Isto porque naquele país não é aconselhável andar a pé à noite. Assim, nossa escolha em Joanesburgo foi o Holiday Inn Rosebank Hotel, um hotel relativamente perto do aeroporto, padrão internacional, e que ficava ao lado de um shopping center e de vários restaurantes, facilitando bastante o trânsito com as crianças.

Passeios

Tínhamos planejado ir ao Museu do Apartheid e ao Lion Park. Chegando em Joanesburgo descobrimos que o Museu não permite a entrada de crianças menores de 11 anos, pelo que desistimos deste programa. No lugar dele, fomos ao parque de diversões Gold Reef City. E na volta ao Lion Park. Aqui, um pouco de cada um destes passeios para vocês.

Observação: o Tiago do blog Esvaziando a Mochila tem um post legal sobre o Mueseu do Apartheid, para quem quiser saber mais a respeito. Algumas pessoas também optam pelo passeio no bairro do Soweto, mas acredito que é mais interessante para adultos do que para crianças. Por fim, o outro passeio que pode agradar em Joanesburgo é o estádio Soccer City, que foi reformado e ampliado para a Copa do Mundo 2010.

Gold Reef City

O Gold Reef City é um complexo que engloba cassino, teatro, hotel, restaurantes e um parque de diversões. Sim, o lugar é cafona. Principalmente a entrada do cassino, uma imitação tosca de Las Vegas. E no cassino as crianças não entram, portanto vá mesmo direto para o parque. Se você tem tempo e vai passar o dia todo lá, aproveite para dar uma volta na roda gigante com cabines em formato de bola de futebol, construída para a última Copa do Mundo. Ou então aproveite as demais atrações do parque.

Se você tem apenas uma tarde livre, vá direto para a atração mais interessante, o Gold Mine Tour. Como o Gold Reef City é um parque que cresceu em volta de uma mina de ouro desativada, hoje é possível fazer um tour descendo até o nível 5 desta antiga mina. Todos ganham capacetes e lanternas e descem em um elevador apertado até a mina, onde um guia explica o processo de produção e curiosidades do local. Atenção: permitido apenas para crianças acima de 5 anos.

Além do tour pela mina propriamente dita, é possível fazer um tour completo (ou então fazer esta parte do passeio sozinhos mesmo) que passa pelo Museu dos Mineiros, por casas históricas mobiliadas típicas da época, além de ver uma apresentação de como o ouro é derretido para fazer as barras.

Observação: se quiser contrate um tour para fazer o passeio. Nós fomos de táxi mesmo, contratado diretamente no hotel.

Lion Park

O Lion Park é uma mistura de zoológico com ‘Simba Safári’. O parque é dividido em duas áreas. Na primeira estão grandes espaços cercados onde os animais – cervos, zebras, avestruzes, hienas, leões, guepardos e leopardos – vivem separados por espécies e podem circular a vontade. Os visitantes transitam por dentro destes espaços com seu próprio carro, com um táxi ou em um microônibus do parque. O mais interessante aqui é poder ver os leões de perto. Atenção: os leões só são alimentados aos domingos ao meio-dia, portanto evite ir neste dia e hora para não enfrentar filas enormes de carros dos próprios moradores locais.

A segunda área do parque é um zoológico com filhotes de alguns animais africanos – hienas, suricatos e em especial leões, de idades diferentes. A grande curtição é entrar no espaço onde vivem os leões de menos de um ano de idade e poder brincar com eles. Meus filhos adoraram!

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Perto de Nova York, Washington também tem programas legais para as crianças. Desde os passeios ao ar livre até os museus, as duas cidades fazem uma boa dobradinha para uma viagem bacana.

MUSEUS

A Fundação Smithsonian é de tirar o chapéu. Maior complexo de museus e centros de pesquisa do mundo, só em Washington tem 19 museus e galerias e ainda o zoológico, que ficam abertos o ano todo (só fecham nos dias 25 e 31 de dezembro) e cuja entrada é gratuita. A maioria dos museus está no National Mall, lado a lado ao longo da Independence Ave, o que facilita muito ir a pé de um ao outro. Muitos dos museus têm ainda jardins lindos e com atrações interessantes como esculturas, exposições de plantas e borboletas, pista de patinação no inverno, etc. Entre os museus, os mais legais para as crianças são o Natural History Museum e o Air and Space Museum. Todos os museus funcionam das 10h às 17h30. Ah! Recomendo aos pais que forem levar seus filhos aos museus Smithsonian que assistam junto com as crianças, antes de viajar, o filme Uma Noite no Museu 2 🙂 Outra dica! Dêem uma paradinha nas lojinhas dos museus, estão aí compras que valem a pena: jogos educativos, globos terrestres, comida de astronauta, livros bacanas e outras coisitas mas.

Air and Space Museum

Além das diversas naves espaciais, foguetes, mísseis e aviões originais e réplicas, as exibições permanentes do museu são didáticas e super atraentes mesmo para crianças pequenas e que não falam inglês. O cinema Imax, o planetário e o simulador de vôo servem como boas distrações para dar uma paradinha entre as exibições do museu. Programa imperdível, em especial para os meninos.

Natural History Museum

As crianças vão amar os bichos empalhados em seus habitats e costumes, a baleia gigante no setor dos bichos marinhos, os esqueletos de dinossauros, os insetos; enfim, atrações legais não faltam neste museu, que também tem um cinema Imax.

Se sobrar tempo, visite também o American History Museum (entre outros objetos da cultura popular americana, uma casa de bonecas com 800 itens agrada as meninas) e o American Indian Museum(os meninos adoram as ocas, armas e instrumentos indígenas).

 

Outros museus que não fazem parte da Fundação Smithsonian

National Gallery of Art

Vizinha aos museus Smithsonian, a National Gallery é para as crianças mais velhas ou mesmo para as pequenas, que vão gostar dos móbiles de Alexander Calder e de outras obras modernas. Fecha apenas nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro e funciona das 11h às 18h. Ao lado do prédio, um jardim de esculturas e a pista de patinação no gelo, que funciona de novembro a março e faz sucesso com as crianças.

Spy Museum

Mais para crianças maiores, o Spy Museum é um museu com atrações interativas que mostra a vida, os objetos e as ações dos espiões, em especial da época da Guerra Fria. O museu oferece tours de espionagem pela cidade com ex-agentes, de dia e de noite. Recomenda-se comprar os ingressos com antecedência. Mais informações sobre preços, datas e horários de funcionamento no site do museu. Em tempo: esta foi uma das lojas de museu mais legais onde já fui! Reserve um tempo para dar uma olhada na coleção de livros e filmes de espionagem, objetos vintage, gadgets de viagem, brinquedos e outros.

PASSEIOS AO AR LIVRE

Tour pelos prédios, monumentos e memoriais

Mesmo que a realidade americana seja muito diferente da nossa, vale a pena levar as crianças maiores para conhecer os memoriais e entender um pouco mais da cultura, neste caso militar e política, dos americanos. Como alguns lugares são mais longe e quase sempre é difícil estacionar perto dos memoriais e prédios públicos, o ideal é fazer este tour com alguma empresa especializada. Mas também é possível alugar um carro por um dia para ir de um ponto a outro e usar os bolsões de estacionamento, ou então – alternativa mais cara mas que compensa em alguns casos – combinar o passeio com um taxista, que pode levar a família de um ponto a outro.

Minha sugestão é começar pelo Arlington National Cemetery, o cemitério dos heróis de guerra, onde dá para visitar o túmulo dos Kennedy e ver a troca da guarda. Em seguida, pegar o carro e passar pelo Pentágono, onde hoje há um memorial para as vítimas do 11 de Setembro. Cruzando o rio, a próxima parada é o Lincoln Memorial. A partir daí, dá para ir a pé até o Vietnam Veterans Memorial e o Korean War Veterans Memorial. Pegar o carro novamente e estacionar vizinho ao Thomas Jefferson Memorial. De lá, ir a pé ao Franklin Delano Roosevelt Memorial, um dos mais interessantes e completos. A visita termina no National World War II Memorial, bem em frente ao Washington Monument.

Além destes, é interessante passar pelo Capitólio e pela Casa Branca. É possível visitar algumas dependências do Capitólio e da Casa Branca; porém, depois do 11 de Setembro, as exigências aumentaram e é necessário reservar previamente online a visita. No caso da Casa Branca, com não menos que 30 dias de antecedência.

Duck Tour

O passeio por Washington em um veículo anfíbio “Duck” da Segunda Guerra Mundial é um dos mais populares na cidade. O tour sai da Union Station, diariamente e de hora em hora, entre 10h e 16h. Durante 90 minutos, passa pelos pontos mais interessantes da cidade, andando por terra e pelo rio. Vale a pena! Como é muito procurado, é interessante comprar os bilhetes com antecedência pela internet. Infelizmente não funciona entre novembro e março.

National Zoo

Como o zoológico é bem grande, o ideal para quem tem crianças pequenas é programar a visita e ir direto aos bichos que mais interessam. Os mais populares são os pandas gigantes, gorilas, elefantes, orangotangos, leões e tigres. Uma réplica da floresta Amazônica também agrada bastante os pequenos visitantes. Entre os meses de abril e outubro, abre diariamente das 10h às 18h. De novembro a março, fecha às 16h30.

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Nova York é uma cidade muito legal não só para adultos como para crianças também. Fiquei impressionada com a disposição dos meus filhos de andar a pé, de querer descobrir novidades, de se encantar com a diversidade de pessoas e coisas nas ruas. Programa perfeito para todas as idades! Aqui, assim como neste post sobre Londres, procuro mostrar os programas infantis mais compatíveis com o frio, já que visitar uma cidade do Hemisfério Norte no verão ou no inverno são experiências totalmente diferentes. Boa viagem 🙂

Statue of Liberty/Wall Street Bull

A Estátua da Liberdade é aquele típico monumento que é mais bonito visto de longe do que de perto rsrs… Além disto, a fila para pegar o barco para a Liberty Island é grande e no frio e no vento fica ainda mais desconfortável. Se você fizer mesmo questão de ir até lá, recomendo comprar o ingresso com antecedência online.

Bem perto do local onde se pega o barco para a Estátua da Liberdade fica o Charging Bull (ou Wall Street Bull) no Bowling Park. Dizem que dá sorte esfregar os chifres do touro 🙂 De qualquer jeito, tirar fotos na frente e atrás do touro foi uma diversão para as crianças.

Empire State/vitrines da Lord & Taylor/Bryant Park

Subir no Empire State é um programa vintage que mesmo para as crianças é legal. Principalmente para mostrar a elas os principais pontos da cidade, vistos de cima. É conveniente comprar os ingressos online com antecedência para evitar as filas. Depois de descer do Empire State, vire à esquerda na Quinta Avenida e ande seis quarteirões (curtinhos!) até o Bryant Park, para uma sessão de patinação no gelo no Citi Pond. Neste local normalmente não tem fila para patinar e os pais podem ficar dentro de um lugar fechado, quentinhos, assistindo as crianças por uma parede de vidro que dá direto na pista. Ao lado, uma feirinha de presentes e comidas. No lado que dá para a Sexta Avenida, uma curiosidade: a estátua de José Bonifácio de Andrada e Silva.

No caminho entre o Empire State e o Bryant Park, as vitrines de Natal da loja Lord & Taylor batem muitas outras vitrines famosas do pedaço mais badalado do Midtown.


American Museum of Natural History/Hayden Planetarium/Central Park/Metropolitan Museum

O Museu de História Natural é sem dúvida o museu que mais vai agradar as crianças – em especial o hall dos mamíferos, o dos fósseis de dinossauros e o da cultura, que mostra a vida humana no tempo e no espaço. Vale a pena também assistir a uma exibição no Hayden Planetarium, no mesmo complexo.

Este museu fica ‘grudado’ no lado oeste do Central Park entre as ruas 77 e 81 e, se o tempo ajudar, é legal dar uma volta no parque para conhecê-lo. No lado sudeste do parque, entre as ruas 62 e 63, tem o Wollman Rink, pista de patinação no gelo que é bem popular. Perto tem outras duas atrações legais para crianças, o Central Park Zoo e o Carrossel.

O Metropolitan é outro museu ‘grudado’ no Central Park, do lado leste, entre as ruas 80 e 84. Também é um bom programa para um dia de frio. As crianças gostam de ver as exposições do Egito Antigo e as armaduras medievais, entre outras.

Se estiver frio demais, o jeito é ir ao Loeb Boathouse, restaurante dentro do parque, que tem uma vista linda para o lago. Infelizmente, o aluguel de bicicletas no parque não funciona durante o inverno.

Intrepid Sea, Air & Space Museum

Uma das atrações que meus filhos mais gostaram, o Intrepid é um antigo porta-aviões da Segunda Guerra Mundial que foi transformado em museu. As crianças vão adorar ver um navio deste porte por dentro, entrar no Concorde e em um submarino nuclear. Com atrações interativas, agrada bastante.

Madame Tussauds Museum

Assim como o museu de Londres, o Madame Tussauds de Nova York faz muito sucesso com as crianças. Para os pais, o melhor negócio é respirar fundo e enfrentar com paciência a ‘muvuca’ e a lotação desde museu. Imprescindível comprar os ingressos com antecedência.

Children’s Museum

Mais propriamente um grande e sofisticado playground, o Children’s Museum é um museu muito legal para crianças pequenas, verdadeiro coringa em um dia de muito frio ou de chuva. Porém, é nestes dias que ele fica mais lotado. Não vale a pena levar seus filhos se eles tiverem mais de seis anos de idade.

Times Square/Rockfeller Center

Na Times Square e no Rockfeller Center ficam algumas das lojas mais legais para as crianças. Na Sétima Avenida com a rua 45 fica a Toys R Us, atualmente a loja de brinquedos mais completa de Manhattan. Alguns quarteirões para cima, na Broadway com a rua 48, ficam as duas lojas dos chocolates mais populares dos EUA: a M&M Store e a Hershey’s Store. Andando um quarteirão até a Sexta Avenida, chega-se ao Rockfeller Center, onde ficam as lojas da Nintendo World e Lego Store, também muito bacanas para as crianças. A pista de patinação no gelo do Rockfeller Center é muito charmosa mas fica absolutamente lotada, impossível até mesmo de andar perto dela. Também no Rockfeller Center fica o Top of the Rock Observation Deck, de onde é possível ver a cidade de cima. Se você não foi ao Empire State e ainda quer uma experiência do tipo, compre online os ingressos e aproveite a vista.

Fifth Avenue

Na Quinta Avenida a atração para os pequenos também fica por conta das lojas. Comece pela American Girl, na esquina com a rua 49. Por uma pequena fortuna, mãe e filha podem passar uma tarde na loja, com refeição, sessão de fotos, vale para gastar nos produtos da loja e souvenirs incluídos. Entre as ruas 49 e 50, as vitrines de Natal da Saks são bonitinhas. Na NBA Store, na esquina com a rua 52, é a vez dos meninos se divertirem com as cestas de basquete. No caminho, as lojas da Hollister, da Abercrombie e a Nike Town atraem os adolescentes. Na esquina com a rua 59, as duas mais transadas: a de brinquedos FAO Schwarz e a Apple Store.

Musicais

Por fim, não dá para perder os shows da Broadway e “Off-Broadway”. O ideal é escolher o que for mais compatível com a idade dos seus filhos, respeitando-se também o domínio da língua inglesa. Levamos os nossos ao Blue Man Group, Off-Broadway dos mais tradicionais, e eles adoraram. Os musicais Mary Poppins, The Adams Family, Spider Man e The Lion King estão atualmente entre os mais populares para as crianças. Mas o ideal é consultar o site e comprar os ingressos com antecedência.

 

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Londres é, provavelmente, a melhor capital europeia para levar os filhos. Mesmo no inverno, no frio, há uma infinidade de coisas divertidas e interessantes para fazer. Para aqueles que querem sair do circuito Disney e começar a dar um sabor de ‘viagem de gente grande’ para os filhos, Londres é ótima porta de entrada.

Duas boas dicas antes de partir para as atrações. É tentador comprar um tour tipo ‘hop on hop off’, aquele em que se sobe e desce em vários pontos da cidade nos ônibus turísticos de dois andares. Caímos na tentação e não achamos uma boa experiência. Os ônibus levam horas para chegar nos pontos, as crianças ficam impacientes, além da gente passar frio e ficar sob a chuva em diversos locais. E perde-se tempo. Vale mais a pena pegar um ônibus de linha entre alguns pontos turísticos para as crianças curtirem o segundo andar de um double deck bus e de resto locomover-se pela cidade de metrô ou táxi.

Em vários lugares oferecem-se ‘tickets casados’ ou pacotes com entradas para várias atrações da cidade, que valem por 24 ou 48 horas ou até mais. Achamos que também não compensa. É uma papelada para guardar e eventualmente perder. E crianças são imprevisíveis. Podem ficar cansadas, com sono ou com fome e pausas inesperadas vão atrapalhar uma programação muito rígida. Fora outros imprevistos, como a criança desistir de um passeio por medo, como aconteceu conosco nas London Dungeons.

Museus

Madame Tussauds Wax Museum


O grande problema deste museu é que é absolutamente LOTADO. Ou seja, o lance é comprar os ingressos previamente pela internet ou pelo telefone 44 (0) 871 894 3000 e ‘pular’ boa parte da fila. E, mesmo assim, preparar-se para a multidão lá dentro. Quanto mais cedo, melhor. É cheio, é de gosto duvidoso, mas as crianças adoram. E o que a gente não faz por elas? O museu abre às 9h30 durante a semana e às 9h nos finais de semana e nos feriados escolares britânicos. Crianças menores de 4anos não pagam, entre 4 e 16 anos pagam £24 e adultos £28.

Natural History Museum

Muito bacana para levar as crianças. Elas amam especialmente os animais empalhados e os esqueletos de dinossauros. O museu é grande, assim o ideal é pegar o folheto das exibições permanentes e preparar um roteiro que passe pelas atrações que mais despertam interesse nas crianças, já que depois de duas ou três horas elas começam a ficar cansadas. A entrada é gratuita e o museu abre todos os dias a partir das 10h. Nos finais de semana há filas para entrar.

British Museum

Também muito legal para levar as crianças. O museu é grande, assim o ideal é pegar o folheto das exibições permanentes e preparar um roteiro que passe pelas atrações que mais agradam as crianças, como as múmias (imperdíveis) e as grandes estátuas gregas, egípcias e assírias. O folheto do museu também indica os objetos de maior interesse, como por exemplo a Pedra da Rosetta, e sua exata localização no museu. Vale a pena aqui perder um tempinho para programar a visita. A entrada é gratuita e o museu abre todos os dias a partir das 10h.

Imperial War Museum, HMS Belfast e Churchill War Rooms

Este museu não faz parte do circuito tradicional turístico londrino, mas é interessante para as crianças, especialmente meninos, que gostam de ver armas e objetos de guerra. Os pequenos amam ver os grandes tanques e aviões de guerra e entrar numa trincheira ‘de verdade’. Os maiores vão se impressionar com as galerias dedicadas à Primeira Guerra Mundial, à Segunda Guerra Mundial e ao Holocausto. O Imperial War Museum tem entrada franca e abre todos os dias a partir das 10h. Se sobrar tempo, o HMS Belfast e os Churchill War Rooms também são instalações que fazem parte do museu, mas estão em locais separados. O HMS Belfast é um antigo navio de guerra e os War Rooms são o abrigo subterrâneo de onde Churchill trabalhou no final da Segunda Guerra Mundial. Ambos atrativos para crianças e adultos também.

Outros museus interessantes, se sobrar tempo

Science Museum

London Aquarium

Passeios

London Eye

Imperdível para as crianças. A volta completa na roda gigante mais charmosa do mundo leva 30 minutos e lá de cima a vista é linda e dá para identificar vários pontos da cidade. A fila é bem grande e o ideal é comprar as entradas previamente pela internet. Crianças de 4 anos não pagam, entre 4 e 15 anos pagam £8.55 e adultos £16.15. Há uma opção mais cara que ‘pula’ parte da fila, normalmente de 30 minutos para quem compra online. Abre diariamente a partir das 10h.

Tower of London

Passeio interessante no qual se pode ver como era a vida ‘medieval’ em Londres. Há salas de armas, armaduras e escudos com atrações interativas, sala medieval mobiliada, a masmorra, a sala com as jóias da Coroa. Um Beefeater acompanha os turistas e conta as histórias ‘horripilantes’ da época medieval. O passeio perde parte da graça para quem não fala inglês, mas mesmo assim vale a visita. Abre de sexta a sábado às 9h e de domingo a segunda às 10h. Dá para comprar tickets online mas normalmente não há filas. Crianças de menos de 5 anos não pagam, de 5 a 16 anos pagam £10.45 e adultos pagam £18.70.

London Bridge e London Dungeons

Com um mix de atrações estilo parque de diversões e rides que misturam museu de horrores com casa mal-assombrada, tanto a London Bridge como a London Dungeons têm experiências interativas assustadoras que servem mais para crianças maiores. Se seus filhos tiverem menos de 8 anos, nem vale a pena perder tempo nestes passeios. Para crianças maiores é um prato cheio! Abre diariamente a partir das 10h e também é recomendável comprar tickets online, que têm 50% de desconto. Na porta, adultos pagam £23 e crianças até 15 anos £17.

Outros

Loja de brinquedos
A Hamleys é a loja de brinquedos mais legal de Londres, com três andares de brinquedos de todos os tipos, vale a visita!

Musicais
Há musicais muito legais para crianças em Londres e o site oficial dos teatros londrinos tem uma página dedicada aqueles que são próprios para os pequenos.

Saint Paul’s Cathedral
Um passeio diferente que vale a pena para quebrar a rotina dos demais programas. A igreja é tão grande e imponente que impressiona. Dá para subir no domo e também andar pelas whispering galeries, onde há pequenos buracos na parede que dizem poder transmitir a voz das pessoas.

PS. Se for levar as crianças para Londres no verão, não dá para perder algumas outras atrações. Em especial o London Zoo, um das zoológicos mais legais que visitei. Também vale o Kew Gardens e o Hampton Court Palace. Ah! Um pouco mais longe, mas vale a visita pros pequenos, a Legoland em Windsor.

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Mas por que diferentes? Bem, primeiro porque são de fato fazendas que foram transformadas em hotéis e não vice-versa, como a gente vê muito por aí. Segundo, porque têm história e personalidade; terceiro, porque se localizam numa região muito bonita do Estado, na Serra de Brotas. E quarto, mas não menos importante, porque são hotéis-fazenda geridos pelos próprios donos, que moram por lá mesmo e estão sempre presentes, dando uma atenção e um carinho especiais aos hóspedes. Mais ainda, são hotéis-fazenda relativamente pequenos, onde não tem ‘muvuca’ na hora das refeições, na piscina e nos passeios. Se você quer descansar, curtir a Natureza e ainda mostrar aos filhos como é a vida numa fazenda, vem pra cá 🙂

Primavera da Serra

A Primavera da Serra é o resultado do sonho e do trabalho do Ataliba e da Alice, dois paulistanos que resolveram mudar de vida e transformaram um pedaço de terra de uma ex-fazenda de cana de açúcar num paraíso. Os dois, que são simpaticíssimos e super alto astral, contam como chegaram lá há anos e com o tempo foram restaurando prédios antigos, refazendo a mata e trazendo os bichos de volta. O Ataliba é jipeiro e construiu na fazenda uma trilha e uma pista de testes para jipes e o passeio de jipe com ele é um das atrações imperdíveis do hotel. Faça!

As crianças pequenas adoram o antigo terreiro de café cheio de bicicletas, bem de frente ao restaurante onde os pais podem comer sossegados. De manhã cedo, o programa é ir ao estábulo tirar leite da vaca e tomá-lo com café, achocolatado, mel ou canela. Depois do café, uma caminhada até a cachoeira cai bem. À tarde, as crianças vão pescar no laguinho da fazenda, onde fazem um piquenique. A piscina, o parquinho com uma mini-tirolesa e a brinquedoteca também distraem os pequenos. Não há recreação formal, mas o tio Ratinho leva a criançada nos passeios e na pescaria, dando aos pais uma oportunidade de descansar um pouco.

A comida é caseira, variada e gostosa. Os horários das refeições são bem adequados às crianças, tudo cedo. Há quartos no prédio principal do hotel e também chalés um pouco mais distantes, com ótima acomodação para famílias, já que são antigas casas de colonos e têm dois ou até três quartos, uma salinha, um banheiro espaçoso, chuveiro com boiler, quintal com varal para roupas molhadas e uma varanda agradável para colocar uma rede. O caminho a pé dos chalés à sede da fazenda leva 5 minutos e passa pela vista do vale, pelo túnel de trepadeiras e flores e pela ponte sobre a cachoeira, onde de manhã aparecem os macacos-pregos. Lindo!

Bom para quem gosta de cavalos e para crianças maiores: Fazenda Bela Vista

A Bela Vista é a fazenda do Pedroca, uma figura ímpar, que fez história cavalgando pelo Brasil e que vale a pena conhecer. Citado no Guiness Book como o recordista mundial de Cavalgada de Longa Distância e um dos 130 maiores viajantes a cavalo do mundo, o Pedroca é um gentleman, cheio de histórias para contar. E mesmo hoje aos 78 anos de idade ainda sai a cavalo com os hóspedes quase que diariamente. Tanto o Pedroca como seus familiares estão sempre na fazenda recebendo os hóspedes como se fossem visitas queridas. É uma delícia conversar com eles e ouvir as histórias da fazenda e da região.

A Bela Vista é um programão para quem gosta de cavalgar. Na fazenda há um plantel de excelentes cavalos manga-larga e são feitos passeios diários e longos a cavalo, por trilhas, rios e cachoeiras que cortam a mata nativa da região, que é muito bonita. À tarde, a criançada joga bola e pingue-pongue e aproveita a piscina. Não há recreação formal, mas as crianças maiores brincam muito bem. Há muitos bichos e é uma atração à parte ver os macacos-prego e os quatis vindo buscar comida perto da sede. Na Bela Vista a vida é bem tranqüila e é possível tomar café da manhã tarde, almoçar tarde e jantar tarde. A comida é caseira e muito gostosa.

Os chalés são simples, mas ainda assim amplos e acomodam bem as famílias com dois ou três quartos, banheiro, sala e cozinha. Mas há chalés reformados e outros mais antigos, com banheiros que deixam a desejar. Não há TV nos quartos. A ideia é criar mesmo um clima de fazenda. Muitos estrangeiros hospedam-se na Bela Vista e a maioria dos hóspedes é muito fiel e frequenta o local há mais de 10 anos.

Passeios perto dos hotéis-fazenda, para quem vai ficar mais do que um final de semana ou feriado

Turismo de aventura em Brotas

Brotas é um lugar muito legal para adultos e crianças e oferece muitas aventuras ‘radicais’. Vale uma visita! Há rafting e mini-rafting para as crianças pequenas, tirolesa para todas as idades, arvorismo, rapel, passeios em cachoeiras, entre outros. Uma das boas agências na cidade que oferece os melhores passeios é a Eco&Ação. Tudo com seriedade e segurança. Em breve post sobre Brotas e o turismo de aventura.

Fábrica de Laticínios Búfalo Dourado

O Laticínio Búfalo Dourado, um dos pioneiros na fabricação de laticínios de búfalo no Brasil, localiza-se na Fazenda Santa Eliza, vizinha da cidade de Dourado, na região de Brotas. Ambos hotéis podem agendar visitas às instalações da Búfalo Dourado. De manhã é interessante observar a produção por janelas da fábrica, bem como degustar as muzzarellas produzidas. À tarde, dá para acompanhar a ordenha das búfalas.

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O Rio de Janeiro é um destino muito bacana para levar os filhos. Junta programas turísticos ‘lúdicos’ e passeios que envolvem contato com a Natureza, esportes e brincadeiras. Uma combinação divertida e perfeita.

Duas dicas podem tornar uma viagem para o RJ com crianças mais legal e tranquila. A primeira é evitar as excursões turísticas vendidas nos hotéis e flats e organizar-se para fazer os passeios de táxi mesmo, respeitando os horários e o cansaço dos seus filhos. As excursões, além de pesarem no bolso para a família toda, são demoradas e burocráticas. Imaginem as crianças cheias de energia para chegar no Bondinho e o ônibus ou van da excursão parar em mais três ou quatro hotéis pelo caminho…

A segunda dica, uma vez que você vai fugir da ‘máfia’ das excursões, é chegar cedo. Isto porque quem não faz parte de uma excursão precisa entrar nas filas, e elas normalmente são imensas.

Há hotéis para todos os gostos e bolsos no Rio de Janeiro. Mas uma vez que você opte por este esquema de fazer os passeios por sua conta, o ideal é ficar em um hotel ou flat entre Copacabana e Leblon. Leblon e Ipanema ainda têm a vantagem adicional de serem bairros onde se pode caminhar com certa tranquilidade, inclusive à noite. No Leblon, em especial, encontram-se muitos dos restaurantes e bares mais legais do Rio. Dá para sair para jantar a pé e ainda tomar um sorvete com as crianças antes de voltar ao hotel para dormir. E dá para dar uma voltinha no shopping, entrar em uma boa livraria, tomar um café…

Bondinho/Pão de Açúcar

Um dos dois (o outro é o Cristo Redentor, claro) principais programas turísticos do Rio de Janeiro. De fato imperdível. O passeio de bondinho é emocionante, as vistas de cima do morro da Urca e do Pão de Açúcar são lindas e a criançada ainda se diverte com os bondinhos antigos e com as lojinhas de badulaques. Não deixe de mostrar a eles os aviões pousando e levantando vôo no aeroporto Santos Dumont, em frente. A bilheteria abre às 8h e o primeiro bondinho entre a Praia Vermelha e a Urca sai às 8h10. Chegando até às 9h você não enfrenta grandes filas. A partir daí, as filas começam a apertar. O bilhete adulto custa R$ 44,00, crianças entre 6 e 12 anos pagam R$ 22,00 e crianças até 6 anos não pagam. O pagamento deve ser feito em dinheiro ou cartão de crédito/débito. Mais informações no site oficial do Bondinho do Pão de Açúcar ou pelo tel (21) 2461-2700. Abre diariamente.

Cristo Redentor/Corcovado

Há duas maneiras de visitar o Cristo Redentor: de táxi + van ou de trem. O trem, que sai do Cosme Velho, é um bonde que sobe o morro do Corcovado em trilhos no meio da mata tropical. Lá em cima, basta subir as escadas ou mesmo pegar o elevador para chegar ao Cristo. É muito mais divertido e sai mais barato, já que quem sobe de táxi é obrigado a fazer o último trecho numa van que ainda vai custar R$ 20 por pessoa. Mas o grande inconveniente do trem é que as filas são gigantescas. Em finais de semana e feriados, às 9h as filas já têm duração de duas horas. Assim, o ideal é chegar até às 8h30. Quem chega às 8h e pega o primeiro bondinho, das 8h30, encontra um Cristo Redentor com pouca gente, muito mais legal para olhar a vista e tirar fotos. Mas se você não gosta de acordar tão cedo, tem uma alternativa: comprar os bilhetes do Trem do Corcovado online aqui. Mas atenção: os bilhetes online só são vendidos para um único horário do dia, às 18h30. Os bilhetes para ida e volta no Trem do Corcovado custam R$ 36,00 por pessoa. Crianças até 5 anos no colo não pagam. Mais informações no site oficial do Trem do Corcovado ou pelo tel (21) 2558-1329. Abre diariamente.

Parque Lage

O Parque hospeda a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Antigo engenho de açúcar do Brasil Colonial, pertencia a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro, que em 1660 vendeu a propriedade à família Rodrigo de Freitas Mello. No século XIX um nobre inglês comprou parte das terras e contratou um paisagista inglês para projetar um jardim nos moldes europeus. A chácara passou por outras mãos e em 1920 foi comprada pelo empresário Henrique Lage, que mandou construir nela uma réplica de um palazzo romano, além de reformular parte do projeto paisagístico. Enfim, o Parque Lage é legal para a criançada porque abriga, além do jardim que faz parte da Floresta da Tijuca, ruínas do antigo engenho de açúcar ali existente, inclusive com a interessante ‘lavanderia dos escravos’; uma gruta artificial e um aquário incrustados nas pedras, além de trilhas e um parquinho infantil. De lambuja, é possível pegar algumas das performances dos alunos da Escola de Artes Visuais. O parque abre diariamente das 9h às 17h e a visita é gratuita. Mais informações no site da Escola de Artes Visuais do Parque Lage ou pelo tel (21) 3257-1819.

 

Jardim Botânico

O Jardim Botânico é um passeio muito legal. São trilhas passando por diferentes árvores e ecossistemas, como o da floresta amazônica e o da restinga. O único senão, principalmente com crianças pequenas, é que o parque é grande e é preciso andar um bocado para ver tudo. Assim, escolha as atrações mais interessantes e procure se informar bem, pois infelizmente o parque não distribui um mapa e não sugere trilhas aos visitantes. Não perca o bromeliário, o orquidário, a estufa de plantas insetívoras (ou carnívoras) e o Jardim dos Sentidos, feito para deficientes visuais. No Sítio Arqueológico Casa dos Pilões há escavações arqueológicas e objetos encontrados nelas. Atrás do portal das ruínas da antiga fábrica de pólvora há uma representativa coleção de plantas medicinais que são utilizadas de forma terapêutica no Brasil. Se sobrar tempo e disposição, visite o jardim japonês, o roseiral e o lago das vitórias-régias. Aberto diariamente, o horário de visitação é das 8h às 17h. O ingresso custa R$ 5,00 por pessoa. Crianças até 7 anos não pagam. Mais informações no site do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro ou pelo tel (21) 3874-1808.

Forte de Copacabana

As crianças, principalmente os meninos, adoram o Forte de Copacabana e o Museu Histórico do Exército. Na parte externa do Forte, há diversos canhões nos quais as crianças podem subir, mexer e tirar fotos. A vista da praia de Copacabana é bonita e dá para apreciá-la das mesas do terraço na frente da Confeitaria Colombo. Dá para tomar café da manhã ou almoçar por lá, numa boa. No museu, dentro do forte, há uma exposição do levante do Forte de Copacabana e é possível ver como funcionava um forte por dentro com suas salas de máquinas, dormitórios, enfermaria, salas de armamentos, almoxarifado, etc. Atenção: uma das poucas atrações no Rio de Janeiro que não abre diariamente. Funciona de terça a domingo e aos feriados das 10 às 18h. Crianças entram de graça e adultos pagam R$ 4,00. Só aceita pagamento em dinheiro. Mais informações no site do Forte de Copacabana ou pelo tel (21) 2287-3781.

Submarino-Museu Riachuelo

Construído em 1973 na Inglaterra, o Submarino Riachuelo foi incorporado à Armada brasileira em 1977, participou da batalha naval de junho de 1865 entre a esquadra paraguaia e a esquadra brasileira sob o comando do Almirante Barroso e foi aposentado após 20 anos de operação. Assim como no Forte, é possível visitar seus compartimentos e conhecer parte do armamento, máquinas e equipamentos diversos. A ambientação com manequins que retratam o dia-a-dia de um submarino dá uma real noção de como era a vida da tripulação na época. Aos sábados e domingos, às 14h30 e 16h, há espetáculos teatrais para o público infantil que lembram, de forma divertida, fatos e personalidades marcantes da história marítima brasileira. Após a sessão, as crianças participam com os atores de uma oficina de arte, na qual realizam atividades sobre temas relacionados à Marinha. Atenção: também não abre às segundas-feiras, funcionando de terça a domingo das 12h às 17h. A entrada é franca. Mais informações no site do Submarino-Museu Riachuelo ou pelo tel (21) 2233-9165.

Estádio do Maracanã

Programa imperdível para os meninos. Uma pena que, como o estádio está em obras para a Copa do Mundo no Rio de Janeiro em 2014, parte do Maracanã está fechada para visitação. Ainda assim, é possível a criançada se divertir. Logo na entrada há a calçada da fama, onde estão eternizados 100 pares dos pés dos maiores craques do futebol mundial como o Rei Pelé, Zico, Garrincha, Rivelino e Ronaldo Fenômeno. Há painéis ilustrativos da história da construção, dos principais jogos e dos shows de música que aconteceram no estádio. Em seguida, um elevador leva o visitante ao 6º andar, onde se tem uma vista panorâmica do estádio, incluindo a parte interna da tribuna de honra. Ao final, um museu com uniformes, bolas e mais painéis fotográficos. A parte da visitação que foi desativada até 2014 inclui o acesso aos vestiários utilizados pelos jogadores e à sala de aquecimento, com gramado sintético e baliza; e a entrada no próprio campo, onde o carioca Márcio Pereira da Silva, vestido com o uniforme da seleção brasileira, faz malabarismos com bolas de diversos tipos e tamanhos. Aberto à visitação diariamente, das 9h às 17h, inclusive feriados. Nos dias de jogos, no entanto, a visitação é encerrada cinco horas antes doinício da partida. A entrada inteira custa R$ 20,00, mas como o estádio está em reformas e uma parte do programa de visitação não é feito, o preço atual foi baixado para R$ 10,00. Visitação completa no Maracanã agora só depois da Copa do Mundo de mesmo. Mais informações no site da Suderj ou pelo tel (21) 2334-1627.

Passeio na Lagoa Rodrigo de Freitas

Passeio super gostoso para relaxar e quebrar um pouco a programação turística na cidade. Para quem tem disposição, ideal para fechar um fim de tarde. A ciclovia, que dá a volta na Lagoa, tem 7,5 km e é possível alugar bicicletas para adultos e crianças pedalarem juntos, num percurso que leva de 30 a 40 minutos. Em volta da Lagoa há quadras esportivas, parquinhos infantis e quiosques para um lanche e ou uma água de coco. Também dá para andar de pedalinho na Lagoa. A vista é linda. O único senão é evitar os horários de pico, principalmente o período entre 9h30 e 12h30 nos finais de semana. Mas, mesmo nestes horários, a diversão é garantida.

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Gramado lembra cinema, já que todo ano em agosto a cidade hospeda o Festival de Cinema, já na sua 38ª edição. Também é destino manjado para casais em lua-de-mel e para viagens românticas. Parques lindos, paisagens incríveis, hotéis e restaurantes charmosos, além do que dá para dar uma esticadinha em Bento Gonçalves e visitar as vinícolas do Vale dos Vinhedos e fazer o Caminho das Pedras dos imigrantes italianos, roteiro bem interessante.

Mas nem todo mundo imagina como Gramado e Canela são legais para levar as crianças! Em novembro e dezembro, especialmente, a cidade promove o Natal-Luz, com desfiles e apresentações diárias de peças e musicais que remetem ao Natal. No resto do ano, mesmo sem o Natal-Luz, ainda tem muita coisa bacana para as crianças fazerem nestas duas cidades. Para quem tem filhos pequenos, vale a pena!

Parque natural

O melhor para as crianças é o Parque do Caracol, onde fica a Cascata do Caracol, queda livre de 131 metros, linda mesmo. Além das trilhas e de um elevador panorâmico para ver a cascata de outro ângulo, há um trenzinho que leva as crianças até uma mini-aldeia dos imigrantes italianos e alemães. As crianças também se divertiram catando pinhões na mata. A 500 metros dali tem o Teleférico de Canela, um passeio de 20 minutos que permite ver a Cascata do Caracol e a Cascata do Vale da Lageana. Dá para passar a manhã entre os dois programas. O único senão é que só dá para fazer este passeio em dias de sol mesmo.


Parques temáticos

Aldeia do Papai Noel

As principais atrações são a Casa do Papai Noel e a Fábrica de Brinquedos. Além delas há outras atrações menores, como a Árvores dos Desejos, a Casinha dos Três Porquinhos, a Capela e até um alojamento para hospedagem de Papais Noéis do Brasil todo. Também é possível ver renas de verdade. A Casa do Papai Noel, uma casa em estilo bávaro construída em 1940, toda montada como se Papai Noel morasse lá, é lindinha mesmo. E Papai Noel está lá de chinelos para receber as crianças. A fábrica também tem detalhes interessantes para olhar. Dá para dar uma volta no jardim, andar de trenzinho e ver as demais atrações do parque em uma manhã ou tarde, no máximo. Passeio recomendado para dias de sol.

Mini Mundo

O Mini Mundo promete ‘miniaturas do mundo todo’, mas na verdade concentra-se mesmo em miniaturas de construções alemãs. Tem um pouco do Sul do Brasil, de Minas Gerais e até o Aeroporto de Bariloche, mas o forte mesmo é Alemanha, tudo 24 vezes menor do que o tamanho real. Não deixa de ser bonitinho e curioso. São milhares de pequenos detalhes, como a noiva saindo da igreja no colo do noivo, uma festa de aniversário num jardim, as filmagens de Rapunzel no castelo. Pegue o jornalzinho e acompanhe as ‘notícias,’ procurando os protagonistas delas nas miniaturas. O parque é pequeno e dá para ver tudo em duas horas no máximo. Como tudo é descoberto, é melhor fazer o passeio em dias de sol.

Parque de diversões

Alpen Park

O Alpen Park é programa para um dia inteiro. E escolha um dia de tempo bom, do contrário perde-se muito da graça do local. Algumas atrações têm filas, como o trenó; e outras têm horários rígidos, como o passeio de quadriciclo. Assim, o ideal é chegar relativamente cedo e se organizar para poder aproveitar. Dói no bolso, mas vale a pena. As atrações radicais mais legais são o trenó, o quadriciclo e a tirolesa, que aliam a aventura às paisagens lindas do local. Fora isto há cavalgada, cinema 4D, o Mistério da Monga e outras pequenas atrações.


Museus infantis

Mundo a Vapor

Surpreendente, foi ótimo programa para um dia de chuva. A maior parte do museu é dedicada a espaços com usinas e fábricas em miniatura, que mostram os diversos tipos de energias – a vapor, humana, animal, hidráulica, eólica, etc. Uma mini fábrica de papel produz papel na hora, que as crianças levam de lembrança para casa. Monitores explicam os processos. Há diversas máquinas a vapor montadas no local. Do outro lado, uma sala e uma oficina dos imigrantes alemães, montadas com cenários, fotos e até algumas peças originais. Passeio para algumas horas, ótimo para dias de chuva.

Museu de cera Dreamland

Tudo bem que as figuras de cera são bem ‘meia-boca’, algumas ruins e outras mais ou menos. Mas os cenários são bem legais e compensam as figuras. Tem um saloon, um barco pirata e até uma sala do terror. A última figura de cera é um momento de mau-gosto: Lady Di no banco de trás de um ‘carrão’… 🙂 Ainda assim, é diversão na certa para as crianças, principalmente em dias de chuva. Em duas horas no máximo dá para ver todo o museu.

Hollywood Dream Cars

Um museu de automóveis clássicos antigos, principalmente da década de 50, todos conservados e funcionando. Ao lado, serviço de aluguel de um superesportivo – entre eles carros Ferrari, Porsche, Corvette ou Mustang, para dirigir ou passear de carona, por preços nada convidativos. O museu é pequeno, dá para ver tudo em menos de uma hora, a não ser que as crianças estejam acompanhadas de um adulto ficcionado pelo assunto!

Outras atrações

Maria Fumacinha

Não é um trem, mas uma jardineira, aquele ônibus/bonde sem vidros nas janelas. A Maria Fumacinha sai de meia em meia hora do centro de Gramado, bem na frente do relógio com termômetro, ao lado da Catedral. Paga-se ao entrar. A Maria Fumacinha faz um passeio de uma hora e meia mais ou menos, passado pelos bairros mais bonitos da cidade e parando no Lago Negro, onde há pedalinhos para as crianças brincarem.


Comilanças e guloseimas

Gramado também tem gastronomia para as crianças!

Primeiro, elas vão adorar as fábricas de chocolate espalhadas pela cidade. A maioria delas tem degustações e alguns brinquedos para as crianças. A melhor delas, a Caracol, tem um tour que mostra o maior coelho de chocolate do mundo e a fabricação das ‘ramas’ ao vivo, bem como cenários contando a história do chocolate e até algumas pequenas esculturas deste material. No fim, gasta-se o ‘ingresso’ na enorme loja de chocolates da fábrica.

As galeterias são ideais para almoçar. Todas têm praticamente o mesmo cardápio, no qual reina o galeto, que é divino mesmo. A Giuseppe (Rua Garibaldi, 23 – tel. (54) 30360007) é uma das mais tradicionais. A refeição começa com o capeletti in brodo, em seguida são servidos o galeto e outras carnes como lingüiça e costela, tudo acompanhado de salada verde, salada de batatas e polenta frita. Se quiser, há a opção de pedir uma massa com molho. Agrada crianças e adultos também.

O café colonial é outra opção que enche os olhos das crianças. Os adultos já não acham tanta graça naquela ‘montoeira’ de comidas, mais quantidade do que qualidade mesmo. Mas os pequenos adoram ‘almoçar’ salgadinhos, pães, frios, bolos e doces. No fim, ainda tem um buffet com mais de 20 tipos de sobremesas – entre bolos, tortas, doces e sorvetes. Se tiver coragem de encarar a comilança, uma boa opção é o Café Colonial Gramado.

Mas o programa gastronômico mais legal foi mesmo a sequência de fondues. Vários restaurantes em Gramado oferecem esta refeição de três fondues, começando pelo de queijo, passando pelo de carne e finalmente chegando no de chocolate. O de queijo, bem tradicional, tem pãozinho e batatinhas para mergulhar no queijo cremoso. O de carne é o mais legal: é colocada na mesa uma chapa de pedra, com o fogo embaixo, e as crianças mesmo escolhem seus pedaços de carne e colocam na chapa para assar. Com crianças pequenas, é recomendável pedir ao restaurante que retire a carne de porco e deixe apenas a de vaca e frango. Assim elas podem se esbaldar em preparar as receitas, já que as carnes vêm acompanhadas de mais de 15 potinhos de molhos, os mais variados. No fim, um fondue de chocolate com frutas variadas fecha supimpamente a refeição. Uma delícia mesmo! Gostamos muito do La Gruyère (rua João Petry, 74 – tel. (54) 32867272). Outro lugar legal é o Gasthof Edelweiss (rua da Carriere, 1119 – tel. (54) 32861861).

Boa viagem 🙂

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