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Perto de Nova York, Washington também tem programas legais para as crianças. Desde os passeios ao ar livre até os museus, as duas cidades fazem uma boa dobradinha para uma viagem bacana.

MUSEUS

A Fundação Smithsonian é de tirar o chapéu. Maior complexo de museus e centros de pesquisa do mundo, só em Washington tem 19 museus e galerias e ainda o zoológico, que ficam abertos o ano todo (só fecham nos dias 25 e 31 de dezembro) e cuja entrada é gratuita. A maioria dos museus está no National Mall, lado a lado ao longo da Independence Ave, o que facilita muito ir a pé de um ao outro. Muitos dos museus têm ainda jardins lindos e com atrações interessantes como esculturas, exposições de plantas e borboletas, pista de patinação no inverno, etc. Entre os museus, os mais legais para as crianças são o Natural History Museum e o Air and Space Museum. Todos os museus funcionam das 10h às 17h30. Ah! Recomendo aos pais que forem levar seus filhos aos museus Smithsonian que assistam junto com as crianças, antes de viajar, o filme Uma Noite no Museu 2 🙂 Outra dica! Dêem uma paradinha nas lojinhas dos museus, estão aí compras que valem a pena: jogos educativos, globos terrestres, comida de astronauta, livros bacanas e outras coisitas mas.

Air and Space Museum

Além das diversas naves espaciais, foguetes, mísseis e aviões originais e réplicas, as exibições permanentes do museu são didáticas e super atraentes mesmo para crianças pequenas e que não falam inglês. O cinema Imax, o planetário e o simulador de vôo servem como boas distrações para dar uma paradinha entre as exibições do museu. Programa imperdível, em especial para os meninos.

Natural History Museum

As crianças vão amar os bichos empalhados em seus habitats e costumes, a baleia gigante no setor dos bichos marinhos, os esqueletos de dinossauros, os insetos; enfim, atrações legais não faltam neste museu, que também tem um cinema Imax.

Se sobrar tempo, visite também o American History Museum (entre outros objetos da cultura popular americana, uma casa de bonecas com 800 itens agrada as meninas) e o American Indian Museum(os meninos adoram as ocas, armas e instrumentos indígenas).

 

Outros museus que não fazem parte da Fundação Smithsonian

National Gallery of Art

Vizinha aos museus Smithsonian, a National Gallery é para as crianças mais velhas ou mesmo para as pequenas, que vão gostar dos móbiles de Alexander Calder e de outras obras modernas. Fecha apenas nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro e funciona das 11h às 18h. Ao lado do prédio, um jardim de esculturas e a pista de patinação no gelo, que funciona de novembro a março e faz sucesso com as crianças.

Spy Museum

Mais para crianças maiores, o Spy Museum é um museu com atrações interativas que mostra a vida, os objetos e as ações dos espiões, em especial da época da Guerra Fria. O museu oferece tours de espionagem pela cidade com ex-agentes, de dia e de noite. Recomenda-se comprar os ingressos com antecedência. Mais informações sobre preços, datas e horários de funcionamento no site do museu. Em tempo: esta foi uma das lojas de museu mais legais onde já fui! Reserve um tempo para dar uma olhada na coleção de livros e filmes de espionagem, objetos vintage, gadgets de viagem, brinquedos e outros.

PASSEIOS AO AR LIVRE

Tour pelos prédios, monumentos e memoriais

Mesmo que a realidade americana seja muito diferente da nossa, vale a pena levar as crianças maiores para conhecer os memoriais e entender um pouco mais da cultura, neste caso militar e política, dos americanos. Como alguns lugares são mais longe e quase sempre é difícil estacionar perto dos memoriais e prédios públicos, o ideal é fazer este tour com alguma empresa especializada. Mas também é possível alugar um carro por um dia para ir de um ponto a outro e usar os bolsões de estacionamento, ou então – alternativa mais cara mas que compensa em alguns casos – combinar o passeio com um taxista, que pode levar a família de um ponto a outro.

Minha sugestão é começar pelo Arlington National Cemetery, o cemitério dos heróis de guerra, onde dá para visitar o túmulo dos Kennedy e ver a troca da guarda. Em seguida, pegar o carro e passar pelo Pentágono, onde hoje há um memorial para as vítimas do 11 de Setembro. Cruzando o rio, a próxima parada é o Lincoln Memorial. A partir daí, dá para ir a pé até o Vietnam Veterans Memorial e o Korean War Veterans Memorial. Pegar o carro novamente e estacionar vizinho ao Thomas Jefferson Memorial. De lá, ir a pé ao Franklin Delano Roosevelt Memorial, um dos mais interessantes e completos. A visita termina no National World War II Memorial, bem em frente ao Washington Monument.

Além destes, é interessante passar pelo Capitólio e pela Casa Branca. É possível visitar algumas dependências do Capitólio e da Casa Branca; porém, depois do 11 de Setembro, as exigências aumentaram e é necessário reservar previamente online a visita. No caso da Casa Branca, com não menos que 30 dias de antecedência.

Duck Tour

O passeio por Washington em um veículo anfíbio “Duck” da Segunda Guerra Mundial é um dos mais populares na cidade. O tour sai da Union Station, diariamente e de hora em hora, entre 10h e 16h. Durante 90 minutos, passa pelos pontos mais interessantes da cidade, andando por terra e pelo rio. Vale a pena! Como é muito procurado, é interessante comprar os bilhetes com antecedência pela internet. Infelizmente não funciona entre novembro e março.

National Zoo

Como o zoológico é bem grande, o ideal para quem tem crianças pequenas é programar a visita e ir direto aos bichos que mais interessam. Os mais populares são os pandas gigantes, gorilas, elefantes, orangotangos, leões e tigres. Uma réplica da floresta Amazônica também agrada bastante os pequenos visitantes. Entre os meses de abril e outubro, abre diariamente das 10h às 18h. De novembro a março, fecha às 16h30.

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Nova York é uma cidade muito legal não só para adultos como para crianças também. Fiquei impressionada com a disposição dos meus filhos de andar a pé, de querer descobrir novidades, de se encantar com a diversidade de pessoas e coisas nas ruas. Programa perfeito para todas as idades! Aqui, assim como neste post sobre Londres, procuro mostrar os programas infantis mais compatíveis com o frio, já que visitar uma cidade do Hemisfério Norte no verão ou no inverno são experiências totalmente diferentes. Boa viagem 🙂

Statue of Liberty/Wall Street Bull

A Estátua da Liberdade é aquele típico monumento que é mais bonito visto de longe do que de perto rsrs… Além disto, a fila para pegar o barco para a Liberty Island é grande e no frio e no vento fica ainda mais desconfortável. Se você fizer mesmo questão de ir até lá, recomendo comprar o ingresso com antecedência online.

Bem perto do local onde se pega o barco para a Estátua da Liberdade fica o Charging Bull (ou Wall Street Bull) no Bowling Park. Dizem que dá sorte esfregar os chifres do touro 🙂 De qualquer jeito, tirar fotos na frente e atrás do touro foi uma diversão para as crianças.

Empire State/vitrines da Lord & Taylor/Bryant Park

Subir no Empire State é um programa vintage que mesmo para as crianças é legal. Principalmente para mostrar a elas os principais pontos da cidade, vistos de cima. É conveniente comprar os ingressos online com antecedência para evitar as filas. Depois de descer do Empire State, vire à esquerda na Quinta Avenida e ande seis quarteirões (curtinhos!) até o Bryant Park, para uma sessão de patinação no gelo no Citi Pond. Neste local normalmente não tem fila para patinar e os pais podem ficar dentro de um lugar fechado, quentinhos, assistindo as crianças por uma parede de vidro que dá direto na pista. Ao lado, uma feirinha de presentes e comidas. No lado que dá para a Sexta Avenida, uma curiosidade: a estátua de José Bonifácio de Andrada e Silva.

No caminho entre o Empire State e o Bryant Park, as vitrines de Natal da loja Lord & Taylor batem muitas outras vitrines famosas do pedaço mais badalado do Midtown.


American Museum of Natural History/Hayden Planetarium/Central Park/Metropolitan Museum

O Museu de História Natural é sem dúvida o museu que mais vai agradar as crianças – em especial o hall dos mamíferos, o dos fósseis de dinossauros e o da cultura, que mostra a vida humana no tempo e no espaço. Vale a pena também assistir a uma exibição no Hayden Planetarium, no mesmo complexo.

Este museu fica ‘grudado’ no lado oeste do Central Park entre as ruas 77 e 81 e, se o tempo ajudar, é legal dar uma volta no parque para conhecê-lo. No lado sudeste do parque, entre as ruas 62 e 63, tem o Wollman Rink, pista de patinação no gelo que é bem popular. Perto tem outras duas atrações legais para crianças, o Central Park Zoo e o Carrossel.

O Metropolitan é outro museu ‘grudado’ no Central Park, do lado leste, entre as ruas 80 e 84. Também é um bom programa para um dia de frio. As crianças gostam de ver as exposições do Egito Antigo e as armaduras medievais, entre outras.

Se estiver frio demais, o jeito é ir ao Loeb Boathouse, restaurante dentro do parque, que tem uma vista linda para o lago. Infelizmente, o aluguel de bicicletas no parque não funciona durante o inverno.

Intrepid Sea, Air & Space Museum

Uma das atrações que meus filhos mais gostaram, o Intrepid é um antigo porta-aviões da Segunda Guerra Mundial que foi transformado em museu. As crianças vão adorar ver um navio deste porte por dentro, entrar no Concorde e em um submarino nuclear. Com atrações interativas, agrada bastante.

Madame Tussauds Museum

Assim como o museu de Londres, o Madame Tussauds de Nova York faz muito sucesso com as crianças. Para os pais, o melhor negócio é respirar fundo e enfrentar com paciência a ‘muvuca’ e a lotação desde museu. Imprescindível comprar os ingressos com antecedência.

Children’s Museum

Mais propriamente um grande e sofisticado playground, o Children’s Museum é um museu muito legal para crianças pequenas, verdadeiro coringa em um dia de muito frio ou de chuva. Porém, é nestes dias que ele fica mais lotado. Não vale a pena levar seus filhos se eles tiverem mais de seis anos de idade.

Times Square/Rockfeller Center

Na Times Square e no Rockfeller Center ficam algumas das lojas mais legais para as crianças. Na Sétima Avenida com a rua 45 fica a Toys R Us, atualmente a loja de brinquedos mais completa de Manhattan. Alguns quarteirões para cima, na Broadway com a rua 48, ficam as duas lojas dos chocolates mais populares dos EUA: a M&M Store e a Hershey’s Store. Andando um quarteirão até a Sexta Avenida, chega-se ao Rockfeller Center, onde ficam as lojas da Nintendo World e Lego Store, também muito bacanas para as crianças. A pista de patinação no gelo do Rockfeller Center é muito charmosa mas fica absolutamente lotada, impossível até mesmo de andar perto dela. Também no Rockfeller Center fica o Top of the Rock Observation Deck, de onde é possível ver a cidade de cima. Se você não foi ao Empire State e ainda quer uma experiência do tipo, compre online os ingressos e aproveite a vista.

Fifth Avenue

Na Quinta Avenida a atração para os pequenos também fica por conta das lojas. Comece pela American Girl, na esquina com a rua 49. Por uma pequena fortuna, mãe e filha podem passar uma tarde na loja, com refeição, sessão de fotos, vale para gastar nos produtos da loja e souvenirs incluídos. Entre as ruas 49 e 50, as vitrines de Natal da Saks são bonitinhas. Na NBA Store, na esquina com a rua 52, é a vez dos meninos se divertirem com as cestas de basquete. No caminho, as lojas da Hollister, da Abercrombie e a Nike Town atraem os adolescentes. Na esquina com a rua 59, as duas mais transadas: a de brinquedos FAO Schwarz e a Apple Store.

Musicais

Por fim, não dá para perder os shows da Broadway e “Off-Broadway”. O ideal é escolher o que for mais compatível com a idade dos seus filhos, respeitando-se também o domínio da língua inglesa. Levamos os nossos ao Blue Man Group, Off-Broadway dos mais tradicionais, e eles adoraram. Os musicais Mary Poppins, The Adams Family, Spider Man e The Lion King estão atualmente entre os mais populares para as crianças. Mas o ideal é consultar o site e comprar os ingressos com antecedência.

 

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Outro dia no Twitter falamos sobre as whoopie pies, um doce de tradição Amish que vem ganhando popularidade nos EUA e no mundo. A cada dia aparecem mais receitas diferentes deste ‘sanduíche’ de dois biscoitos macios recheados originalmente com marshmallow. Seriam os whoopies a nova ‘febre’ das guloseimas depois dos cupcakes?Este fio de meada levou-me, nesta viagem a Nova York, a fugir dos cupcakes e experimentar guloseimas – e propostas – diferentes. Já tinha postado no ano passado sobre três tradições na cidade, o Lindy’s cheesecake, os cupcakes da Magnolia Bakery e o arroz doce da Rice to Riches. Nesta nova empreitada gulosa segui as dicas do blog do David Lebovitz e visitei dois lugares lá indicados: a BabyCakes e a Doughnut Factory. Duas ‘bibocas’, lugares apertados e de decoração simples, fora do circuito turístico da cidade, mas com delícias inesquecíveis. Dependendo do horário, prepare-se para enfrentar a fila.

BabyCakes

“Em uma cidade dominada pelos cupcakes transbordando de açúcar, farinha de trigo e manteiga, aqueles que estão de dieta sentem-se deixados de fora. A BabyCakes especializa-se em doces sem glúten, sem lactose, sem ovos e sem soja”. Nas palavras da Erin McKenna, criadora da BabyCakes, a ideia desta mini-doceria é justamente oferecer delícias alternativas, ou seja, doces gostosos mas feitos com ingredientes naturais e orgânicos e direcionados às pessoas que tem alergias ou restrições alimentares a glúten, lactose, caseína, ovos e açúcar refinado.

Na BabyCakes não se usa açúcar branco nem adoçantes artificiais. Os doces são feitos quase sempre com agave, néctar extraído de um cacto mexicano, com alto teor de doçura e índice glicêmico baixo, que pode ser consumido até por diabéticos. São muito usadas a farinha de espelta e as farinhas livres de glúten como a farinha de arroz e a de grão-de-bico. As gorduras utilizadas nos doces são o óleo de canola e o óleo virgem de coco.

Assim que você entra na BabyCakes, vem a pergunta: “Você tem alguma restrição alimentar?” Com base na resposta apresentam os doces disponíveis naquele dia que atendem as suas restrições. Escolhi um cookie sandwich sem glúten, sem lactose, sem ovos e sem soja, feito com açúcar mascavo e cacau, recheado com creme de morangos orgânicos. O melhor que já comi na vida!

Doughnut Plant

Vai aí um donut (ou doughnut) de chocolate Valrhona? Pois na Doughnut Plant tem. E tem de creme brulée (provei, uma delícia), de peanut butter & blackberry jelly (muito bom também) e por aí vai. Diferentes, leves, macios, fresquíssimos e deliciosos. Feitos com geléias de fabricação própria, sem gorduras trans, sem conservantes e sem sabores artificiais.

A Doughnut Plant é uma criação de Mark Israel, neto de padeiro que aproveitou a receita do avô para iniciar em Nova York uma fabriqueta de donuts. No início, Mark virava noites para produzir os donuts para lugares famosos da cidade como o Dean&Delucca e o Balducci’s, entre outros. Produzia de noite e logo cedo saía de bicicleta para entregar a produção. Logo a fama dos donuts do Mark se espalhou pela cidade, ele abriu o próprio ponto no Lower East Side e hoje tem até lojas no Japão. Este ano, inaugura um segundo ponto na cidade de Nova York no Chelsea Hotel.

Difícil escolher o que provar. Vá em grupo para poder provar diferentes sabores, vale a pena.

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Há vida inteligente após a Gap, a Abercrombie&Fitch e a Victoria Secret. Muito além do Zabar’s, do Whole Foods e do Dean&Deluca. São os mercados ou feiras livres de Nova York. Lindos, coloridos e variados, valem a visita mesmo que você dificilmente consiga trazer mais do que alguns temperos ou biscoitos embalados. Dá vontade de embarcar com os tomates, pimentões e abóboras, e até de trazer umas lagostas do Maine na mala de mão 😉

Union Square Market

Este mercado é apenas um entre as 50 feiras livres – 27 delas só em Manhattan – que são organizadas e montadas semanalmente na região pelo Greenmarket Farmers Market, programa abraçado pela organização sem fins lucrativos GrowNY. O Greenmarket tem duas missões: a primeira é promover a agricultura regional, dando oportunidade aos pequenos fazendeiros e famílias de Nova Jersey, Pennsylvannia, Nova York e Nova Inglaterra de vender direto ao consumidor o que é cultivado e produzido localmente. A segunda missão é garantir à população destas regiões o acesso a produtos mais frescos e nutritivos.

No site da associação há mais informações sobre como tudo começou, onde acontecem as feiras, quem são os produtores, etc. E os programas da GrowNY vão além. Ajudam a montar hortas e jardins comunitários em locais vazios nas vizinhanças, trabalham para estimular a reciclagem e organizar programas de coleta, oferecem programas de educação e treinamento em ações ecológicas. É muito, muito legal, mesmo.

O Union Square Market é a maior das feiras e o mercado-modelo do Greenmarket. São mais de 140 produtores participando, todas às 2ªs, 4ªs, 6ªs e sábados, entre 8h e 18h, na Union Square. Grande parte da produção é orgânica. É lá que muitos chefs badalados de Nova York vão bem cedo fazer compras pros seus restaurantes. E no mercado tem sempre degustações e demonstração de receitas, é só acompanhar o calendário no site. Atenção: no mercado não são aceitos cartões de crédito, apenas dinheiro vivo.

Outono, época das abóboras, um espetáculo à parte.

Uma amostra grátis de lavanda para perfumar o dia de todos que passam por lá.

Grand Central Market

Outro estilo de mercado, mas igualmente fantástico. Imaginem a alta rotatividade – e logo o frescor – dos alimentos em um mercado onde passam milhares de pessoas todos os dias. Pois este mercado fica dentro da estação de trem Grand Central na rua 42, em Manhattan. Bonito, limpo, compacto, fácil; tem produtos de qualidade, desde frutas, legumes e verduras até queijos, temperos e pratos prontos. Acho que seu eu morasse em NY e tivesse que comute todo dia por esta estação, ia falir rapidamente… rsrsrs!

O mercado da Grand Central é o único em Nova York que tem a Penzey’s Spices, excelente para comprar temperos, com boa variedade e preços razoáveis.

Também fica lá uma barraca da Murray’s Cheese e outra da Pescatore, que vende os mais incríveis peixes e frutos do mar. É de babar.

No site do mercado tem a lista completa dos fornecedores do Grand Central Market, vale dar uma olhada. Abre todos os dias, durante a semana das 7h às 21h, aos sábados das 10h às 19h e aos domingos das 11h às 18h. Passa lá!

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Toda vez que viajamos fazemos a lição de casa antes. Primeiro, pedindo dicas aos amigos descolados, depois passeando pelos blogs de viagem mais legais e por fim fazendo a pesquisa obrigatória no Trip Advisor, para nós o melhor site de viagens que existe. Pois nos chamou a atenção o fato do Food Tasting and Cultural Walking Tour do Chicago Food Planet estar entre as cinco melhores atrações da cidade pelo TripAdvisor. Resolvido. Tivemos muita sorte de pegar um dia lindo, ensolarado.

Como funciona? São dois trajetos, sendo que fizemos o Near North, que circula pelo Old Town de Chicago. O grupo, que pode ter no máximo 12 pessoas (o nosso tinha só quatro), encontra-se com o guia (no caso a Ariela, super simpática e com ótimo conhecimento dos arredores) no primeiro lugar a ser visitado. Daí, vamos a pé pelo bairro do Old Town, escutando pelo caminho curiosidades a respeito da arquitetura e da cultura local, além de visitarmos sete lugares ligados à comida. Andamos bem, são cerca de 3 quilômetros durante 3 horas de passeio. É tudo muito organizado. Logo no início recebemos o mapa do trajeto, explicações de como voltar ao ponto inicial, endereço completo de todos os locais a ser visitados e cupons de desconto para voltar depois, já que durante o tour não é permitido fazer compras. Em cada ponto de parada, há uma pequena explicação sobre o lugar.

Queria compartilhar com vocês este passeio tão legal. A seguir, fotos e explicações para que também possam viajar conosco em um Food Tasting and Cultural Tour virtual!

Food Tasting and Cultural Tour do Chicago Food Planet

1. Ashkenaz Deli

Encontramos o grupo nesta pequena e bem típica delicatessen judaica, onde experimentamos o Reuben, sanduíche criado no início do século e que depois virou um clássico nos EUA. Com pequenas variações, é feito com pão integral, pastrami ou corned beef (espécies de embutidos feitos com carne de boi curada), queijo suíço, chucrute e molho Russian (uma maionese bem temperada com cebola picada, alcaparras, raiz forte, ketchup, páprica, ervas, etc). Delicioso…

Este sanduíche, que normalmente vem com quase 10 cm de pastrami no pão integral, deve ser o precursor daquele famoso sanduíche de mortadela do Mercadão em São Paulo… A foto do Reuben que eu comi não ficou legal, então pedi esta emprestada daqui para vocês terem uma ideia como ele é.

 

2.Tea Merchants/Tea Gschwendner

Sim, a loja é diferente mas é a mesma marca da que tem em São Paulo, capital. Foi bem legal aprender mais sobre a bebida mais consumida no mundo e entender as diferenças entre chá branco, verde, preto, etc. Também aprendemos a fazer chá da forma correta, sem deixar a água ferver e sem deixá-la horas na infusão com a planta. E experimentamos um chá gelado divino, Cranberry Mango Green Tea. Comprei mais tarde neste lugar o melhor chá que eu já bebi na vida, o africano Rooibush, aromatizado com Cream Caramel, não tem nada igual. E não tem cafeína, sendo ótimo para tomar à noite. Se puderem, experimentem!

Isto é Old Town Chicago… ruas limpas, largas e arborizadas.


3. The Spice House

A ME-LHOR parte do passeio para mim! Da esquina dava para sentir aquele cheiro divino de mistura de especiarias. Dentro, uma loja antiga, com cara de entreposto, cheia de sacos, caixas, potes, potinhos e cheiros deliciosos por todos os lados. No próprio porão da loja eles ralam, secam, preparam misturas, pesam e embalam. Também teve uma mini aula sobre pimentas e canelas. Difícil resistir aqui! Eu queria comprar tuuudo. Quem quiser babar, dá uma olhada no catálogo deles – só de sal e mixes de sal tem 24 tipos diferentes (eu devia ter deixado para comprar a flor de sal aqui, mas já tinha comprado em NY, voilà…)

4. Old Town Oil

A segunda melhor parada do passeio. Uma loja só de azeites e balsâmicos, de todas as idades, acidez, aromatizados ou não 🙂 Eles têm mini copinhos para degustação e indicam na hora incríveis misturas entre os dois, como por exemplo aceto aromatizado com cranberry e azeite aromatizado com manjericão – juro, gente, é bom 😉 É bem legal também degustar e comparar acetos de vários graus de envelhecimento.

Esta placa estava lá na parede do Old Town Oil.

5. The Fudge Pot

Fábrica artesanal de chocolate que, como a maioria dos estabelecimentos do Food Tour, é antiga e familiar. Os fundadores eram ex-funcionários chocolateiros da fábrica de chocolates Hershey’s, na parede da loja tem fotos e a história deles.

E vamos andar mais um pouquinho, ver mais da arquitetura deste bairro antigo da cidade…

6. Catering/Chocolate

Esta é a loja do Chef Chocolatier Jay Shindler, que é um dos mais badalados caterers da cidade. Seu serviço de buffet atende hoje o Presidente Obama quando está em Chicago, além de outras personalidades. Dentro do tour, foi o lugar mais sem-graça, enfim… Provamos queijos e um hummus que estava gostosinho, só.

7. Bacino’s Pizza

Atenção, paulistas e paulistanos… A pizza Chicago-style, chamada por uns de stuffed pizza e por outros de deep-dish pizza (há os que acham que diferem ligeiramente uma da outra) não é uma pizza propriamente dita, mas uma torta-pizza. Nesta pizza inventada em Chicago no restaurante Uno e da qual eles têm o maior orgulho, a massa é colocada no fundo e nas laterais de uma forma redonda de pelo menos 3 cm de altura, bem untada com azeite, e sobre a massa vão queijos, carnes, vegetais etc. Por cima, um molho normalmente feito com tomates crus. O interessante desta pizza da Bacino’s, onde terminou nosso Food Tour, é que é feita com mussarela light e molho de tomates praticamente sem gordura. Assim, ela é saborosa mas não tão calórica. Foi um ótimo encerramento. 🙂

OBS. Este texto foi publicado originalmente no blog Rosmarino e Prezzemolo.

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A coleção de arte pública de Chicago é reconhecida internacionalmente. São dezenas de trabalhos planejados e executados para áreas públicas, na maior parte espaços abertos e acessíveis a todos. São esculturas, monumentos, memoriais, murais, fontes e outras instalações, que se espalham pela cidade como pequenas (ou grandes) surpresas.

É preciso camelar para ver quase tudo, mas boa parte se concentra nos principais parques – Lincoln Park, Oak Park, Grant Park e o Millenium Park. Outras estão espalhadas pelo Loop e arredores.

As duas obras mais representativas estão no Millenium Park: a Crown Fountain e o Cloud Gate, mais conhecido como the bean(‘o feijão’). Lindos, surpreendentes!A Crown Fountain, desenhada pelo artista espanhol Jaume Plensa, foi inspirada no povo de Chicago. São dois blocos de torres de vidro com uma piscina de águas rasíssimas no meio, onde as crianças adoram brincar. As torres projetam imagens em LED de rostos de mil moradores da cidade. O efeito da água fluindo através de um buraco nas torres dá a ilusão de que as pessoas estão ‘cuspindo’ água pela boca. É uma referência ao tradicional uso de gárgulas nas fontes, nas quais rostos de figuras mitológicas eram esculpidas com bocas abertas para saída da água, um símbolo de vida.



O Cloud Gate é o primeiro trabalho de arte pública do artista britânico de origem indiana Anish Kapoor a ser exposto nos EUA. A escultura elíptica, que pesa 110 toneladas, é inspirada no mercúrio líquido e é formada por uma sobreposição de placas de aço altamente polidas e sem contornos marcados, que funcionam como um espelho e refletem o skyline da cidade e as nuvens sobre ele. O arco no meio funciona como um ‘portão’ para entrar na câmara côncava sob a escultura, onde os visitantes podem tocar a superfície da escultura e ver suas imagens refletidas sob uma variedade de perspectivas. Este trabalho mostra a genialidade do Kapoor, para mim um dos grandes artistas da atualidade. Incrível mesmo!


Há tantos outros trabalhos que é difícil escolher o que postar aqui! A seguir, uma amostra de outras public art em Chicago que chamaram minha atenção. As fotos sem créditos são minhas, as demais estão identificadas.

A God Bless America, de J. Seward Johnson Jr., é outra interessante. Inspirada em um famoso quadro de Grant Wood de 1930, “American Gothic”, mostra um casal de fazendeiros americanos coloniais. É uma das imagens de arte do século XX mais familiar aos americanos, e uma das mais parodiadas também. Na instalação itinerante de Johnson Jr., o casal de fazendeiros ganha malas e viaja pelos EUA. Esta foi montada em 2008 e veio de Key West, na Florida. Está atualmente estacionada na Michigan Avenue em Chicago.

Sim, tem Picasso e Miro ao ar livre em Chicago 😉 A escultura conhecida simplesmente como The Picasso fica no Daley Plaza e foi criada a partir de uma maquete de uma escultura de Pablo Picasso de 1965 que está exposta no Art Institute of Chicago. O próprio Picasso aprovou a montagem, que virou domínio público em 1970. O Miro de Chicago, inicialmente denominado O sol, a lua e uma estrela, é de 1981 e também fica no Daley Center. Já o Flamingo de Alexander Calder, no Federal Plaza, é de 1974.

http://www.cirrusimage.com/chicago/chicago_picasso_xx.jpg

Crossing do Hubertus von der Goltz, que mostra o delicado equilíbrio entre o distrito comercial e o distrito cultural da cidade, que se convergem no corredor da rua LaSalle.

fonte: http://chicago-outdoor-sculptures.blogspot.com/2009/03/crossing.html

A “escultura sonora” de Harry Bertoia, criada em 1975, uma fonte que produz sons advindos de filamentos de cobre encaixados em bases de granito.

fonte: http://www.diddit.com/activity-fqrgbx/outdoor-sculptures-chicago/untitled-sounding-sculpture-bertoia/

No Hyde Park, a Fountain of Time lembra o estilo do Monumento às Bandeiras paulistano.

fonte: http://pcj.typepad.com/planning_commissioners_jo/2007/12/the-fountain-of.html

No Grant Park, chama a atenção de longe a Agora, de Magdalena Abakanowicz, de 2006. A instalação mostra 106 figuras humanas, todas diferenciadas por algum detalhe, mas sem cabeças. Descrita pelo autor como o “eu contra o mundo todo”.

fonte: http://www.abakanowicz.art.pl/permanent/Agora2950.php

Se quiser saber mais, o blog Public Art in Chicago mostra uma coleção bem completa destas obras.

fontes de pesquisa:
http://www.millenniumpark.org/
http://www.explorechicago.org/city/en/supporting_narrative/attractions/dca_tourism/Featured_Public_Art.html
http://www.chicagotribune.com/entertainment/arts/chi-publicart-080501-gallery,0,7905996.photogallery
http://en.wikipedia.org/wiki/Chicago

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Chicago foi uma grande surpresa. Não esperava mais do que uma cidade grande norte-americana, mas Chicago consegue ser bonita, limpa, organizada e cool ao mesmo tempo.

Primeiro, come-se muitíssimo bem na cidade. Chicago é hoje a capital da gastronomia molecular nos EUA. Sede do Alinea, comandado pelo chef Grant Achatz e considerado por muitos o melhor restaurante dos EUA hoje, também abriga o restaurante Moto de Homaru Cantu, outro chef criativo e inovador. Foi no Moto nosso jantar inesquecível na cidade. Há muitos outros restaurantes bons e descolados, tais como o Graham Elliot, o Tru, o L20, o Frontera Grill. Para os que curtem fast food, foi em Chicago que surgiu a deep dish pizza, uma pizza tipo ‘torta’ famosa no país todo. Também fizemos em Chicago um tour gastronômico a pé, organizado pela Chicago Food Planet, muito original e interessante.


Em Chicago, home of the Blues, ouve-se muita música boa. Foi lá que surgiram nos anos 50 e 60 os clubes e as comunidades de artistas que tocavam blues. E há muita comédia stand up boa na cidade, sede do Second City, um teatro e centro de formação de onde saíram comediantes famosos como Tina Fey e Mike Myers. E, assim como em Nova York, há uma grande diversidade cultural – a diferença é que em Chicago é tudo mais ‘espalhado’ por conta da geografia da cidade, enquanto que em NY fica quase tudo lá, walking distance, em Manhattan. Ah! A maioria das lojas que os brasileiros gostam de freqüentar também estão lá, porém com menos filas.


Mas há duas características principais que tornam Chicago única: a arquitetura e a public art.

Chicago foi, no passado, uma daquelas cidades cujo crescimento muito rápido trouxe os tradicionais problemas urbanos. Sua reputação no século XIX era de ser a cidade mais suja dos EUA. Depois de sofrer um incêndio em 1871 que destruiu boa parte da cidade, seus administradores resolveram reconstrui-la de outra forma. Daí nasceu a escola de arquitetura de Chicago, conhecida mundialmente por ser a precursora dos arranha-céus e por construir de forma rápida, prática e eficaz. É uma arquitetura cuja imponência muitas vezes está alicerçada numa reverência à praticidade, à economia, ao respeito à malha viária e ao planejamento urbano.

Qualquer estudante de arquitetura e urbanismo, se tiver condições, deve ir a Chicago. Há architectural tours organizados pela Chicago Architecture Foundation fantásticos, onde os guias explicam detalhadamente sobre épocas, ideias, formas, escolas e contextos. As paisagens dos arranha-céus são impressionantes, lindas mesmo. Uma boa maneira de começar a estreitar os laços com o skyline é fazer um passeio de barco. Tanto o trajeto pelo rio Chicago como o trajeto pelo lago Michigan são interessantes. E juntar os dois em um combined tour economiza tempo e dinheiro, vale a pena. São diversas as opções.


A public art reúne esculturas, monumentos, memoriais, murais, fontes e outras instalações, que se espalham pela cidade como pequenas (ou grandes!) surpresas. É preciso camelar para poder ver quase tudo, mas boa parte se concentra nos principais parques – o Lincoln Park, o Grant Park e o Millenium Park. Outras estão espalhadas pelo Loop e arredores. Muito, muito legal.


Em tempo: Não é toa que Chicago aparece entre osTop 25 Destinations in the World chosen by Europeans no Trip Advisor Traveller’s Choice 2010!

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Como diria o Edu Luz, Nova York tem vários ‘sex shops’ ótimos 😉 E mesmo que seja só para encher os olhos e não para esvaziar a carteira, vale a pena andar por estes lugares. Comidinhas e objetos lindos, coloridos e diferentes. Aqui, os meus escolhidos nesta viagem: Williams-Sonoma, Sur La Table, Mackenzie-Childs, Anthropologie e Dean & Deluca – para vocês também se deliciarem.

WILLIAMS-SONOMA

A Williams Sonoma é provavelmente a loja de artigos de cozinha mais sofisticada de Nova York. Não é a loja mais barata para comprar gadgets de cozinha, mas ainda assim vale uma visita. São dois endereços, um no East Side e outro no Columbus Circle. Se você for ao segundo endereço não deixe de dar um pulo no Whole Foods, supermercado super bacana, com uma variedade grande de produtos naturais e orgânicos,  no subsolo do centro de compras onde fica a loja da Williams Sonoma. E dá para escolher a sua Le Creuset preferida 😉

O melhor da loja: uma forma da Le Creuset, com duas partes que se encaixam, própria para fazer tarte tatin.

SUR LA TABLE

Um pouco mais descolada do que a Williams Sonoma, a Sur La Table também é uma loja muito legal de gadgets de cozinha. Como ela fica no Soho, dá para incluir no mesmo passeio uma ida a Dean & Deluca e a Anthropology.

Os melhores da loja: uma estufa elétrica para temperos que pode ficar dentro da sua cozinha, chova ou faça sol…

… e estes óculos para cortar cebola sem choro!

MACKENZIE-CHILDS

A loja inteira parece uma casa de bonecas e é fácil passar desapercebida por ela. Mas não tem como não amar estas louças fofas e as mesas prepradas para o chá. Dá a impressão que a Alice no País das Maravilhas vai surgir a qualquer momento.

ANTHROPOLOGIE

A Anthropologie é minha loja predileta em Nova York. Vende roupas, objetos de casa e bijuterias, tudo super descolado. E a decoração é quase sempre bem original e diferente, como estes avestruzes de papel reciclado, um charme total.
Eles conseguem montar a decoração sempre com um mix lindo de estampas e cores.

DEAN & DELUCA

O Dean & Deluca no Soho é um supermercado luxuoso onde a gente encontra quase tudo o que quiser de comidas do dia-a-dia e diferentes. Balcões de carnes, peixes, queijos e pães; prateleiras completas de temperos, azeites, chás e chocolates. Frutas e verduras fresquinhas e no fundo alguns objetos de cozinha.

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Estive recentemente em Nova York e em Chicago. Nova York não foi novidade, mas valeu como sempre pela incrível mistura de pessoas e coisas diferentes que a gente encontra por lá. Bati muita perna, inclusive por lugares onde ainda não tinha ido com calma, como os bairros do Chelsea e do West Village, e repeti como sempre faço um dos museus, desta vez o MoMA. Também tivemos a oportunidade de sair para jantar com um casal simpatíssimo que conheci via Twitter, a @Marcie14 e o Ciro.

Tem muito para falar sobre o que vi e comi em Nova York. Mas vou começar pela sobremesa 🙂 A seguir, os meus doces prediletos da viagem. Enjoy!

NEW YORK-STYLE CHEESECAKE

A lista de doces delícias começa pelo mais antigo e tradicional. Dizem que o cheesecake do Lindy’s , uma receita da família do Leo “Lindy” Lindermann, originou o NewYork-style cheesecake, provavelmente o mais famoso e mais imitado cheesecake do mundo. A receita nasceu no restaurante Lindy’s original, que abriu em NY nos anos 20, depois fechou, reabriu, e hoje pertence ao grupo Riese Restaurants. O Lindy’s fica perto da Times Square. Nunca comi o original, a versão moderna é mais controversa, principalmente pelo preço (US$ 8 a fatia!), mas posso dizer que de fato é uma de-lí-cia.

Para os entusiastas desta sobremesa, outros lugares em NY famosos por servir um excelente cheesecake: Carnegie Deli, Junior’s, The Cheesecake Factory e Magnolia Bakery (ver abaixo).

CUPCAKES

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A Magnolia Bakery, confeitaria pequena e com cara de casa da gente no West Village (hoje ela tem mais duas filiais em Manhattan), praticamente dispensa apresentações. Cupcakes estão super na moda em NY, e os da Magnolia Bakery são as estrelas entre os bolinhos. A Carrie e a Miranda já apareceram em um episódio de Sex and The City devorando cupcakes na Magnolia Bakery e até a Suri (Katie Homes/Tom Cruise) foi fotografada em uma sequência de fotos fofas em uma revista da moda, se lambuzando e se deliciando com seu cupcake de chocolate de lá :-p

Tem época em que a fila na porta dobra o quarteirão, não é à toa que eles colocaram lá dentro um aviso limitando o número de cupcakes por pessoa!

Não peguei fila, mas no tempo em que fiquei lá olhando, tirando fotos e saboreando meu cupcake de banana e cobertura de caramelo e meu cheesecake de limão, foram embora em segundos três fornadas de cupcakes! Na Magnolia comi o MELHOR cheesecake de limão da minha vida. Este não tem nem foto, pois quando fico assim emocionada esqueço da máquina – quando lembrei já tinha comido quase todo e a foto ia sair muito feia.

Os cupcakes da Magnolia vêm assim em uma caixinha fofa com 6 buracos de papelão para encaixar os bolinhos e não deixá-los cair.

ARROZ DOCE? COMO ASSIM?

Pois é… não é que tem arroz doce em NY e é super cool? Chamado por eles de rice pudding (de fato, é mais um pudim cremoso de arroz do que arroz doce em si, já que a textura é de um creme com alguns grãos de arroz no meio), ele vem puro ou misturado em vários sabores, com coberturas também variadas à escolha, no Rice to Riches no Soho.

São quatro tamanhos (sendo que o pequeno para uma pessoa já é uma porção enorme, como quase todas nos EUA) e no site eles prometem entregar em qualquer lugar dos Estados Unidos de um dia para o outro!

O que eu provei, de French Toast com uma cobertura de pedacinhos de bolo, era uma delícia. Para os adoradores de arroz doce, como eu, um prato cheio 🙂 Levei um “para viagem” para o Mike e ele amou, devorou em alguns segundos.

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